terça-feira, 29 de novembro de 2011

Apleendido 300 javalis em area de Proteção Ambiental no Rio de Janeiro.

29/11/2011 - 16h28

Rio apreende mais de 300 javalis em criadouro ilegal em Área de Proteção Ambiental

Julio Reis
Especial para o UOL Notícias, no Rio de Janeiro
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Uma operação deflagrada pela Secretaria do Estado do Ambiente no Rio de Janeiro apreendeu, na manhã desta terça (29), 316 javalis em um criadouro ilegal na Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima, que fica no município de Nova Friburgo, região serrana do Estado.

Imagens do dia

Foto 43 de 59 - Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro realizou uma operação nesta terça-feira (29) e apreendeu 316 javalis que eram mantidos em um criadouro ilegal na Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima, em Nova Friburgo, na região serrana. O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, acompanhou a operação Luiz Morier/Secretaria do Ambiente/Divulgação

Até agora, só 90 animais foram retirados do local - os outros devem ser recolhidos até o fim da semana. Segundo a secretaria informa, a demora se dá por causa da complexidade da ação, da localização do criadouro e do tamanho dos animais.

Coordenada pessoalmente pelo secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, a operação contou ainda com o apoio de equipes do Batalhão Florestal, do Bope, do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária e do Ibama.

“Era uma bomba biológica. Os javalis iam acabar com o Parque Estadual dos Três Picos, que é a maior unidade de conservação do Estado do Rio de Janeiro”, afirmou Minc. “Estamos em uma área de proteção ambiental e o empreendimento estava funcionando sem a licença ambiental do Ibama e do Inea, sendo uma atividade totalmente ilegal.”

De acordo com a secretaria, o criadouro ilegal trazia riscos ambientais para o ecossistema da região, já que não existiam predadores naturais dos javalis e os animais podiam comprometer a biodiversidade do local se invadissem áreas verdes protegidas.

A secretaria informou que os javalis retirados hoje foram transportados para um abatedouro em São Paulo, onde suas carnes voltarão embaladas a vácuo para serem doadas, pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, para restaurantes populares e comunidades carentes.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Tiro de Misericórdia

Por 41 votos a favor, 07 contra e 01 abstenção, o Senado Federal aprovou, na tarde de hoje, o Projeto de Lei da Câmara – PLC 01/10. O PLC visa estabelecer as competências da União, Estados e Municípios na fiscalização e autuação ambiental.
De acordo com o texto que foi aprovado hoje pelos senadores, apenas os órgãos que dão as licenças ambientais poderão emitir as multas em caso de descumprimento da legislação.
No caso de desmatamento, por exemplo, cabe aos Estados emitir o licenciamento e, dessa forma, também só caberia aos Estados o poder de multar. Com isso, o IBAMA estaria impedido, a partir de agora, de autuar desmatadores e outros contraventores ambientais.
Para entrar em vigor, o PLC só precisa agora da sanção da Presidente Dilma Rousseff.
É o fim da linha para o IBAMA?  Os últimos a saírem já podem começar a se preparar para apagar a luz!
Para saber mais, disponibilizo o Parecer da senadora Kátia Abreu, a relatora do projeto:
http://legis.senado.gov.br/mate-pdf/77764.pdf
IBAMA: Será o início do fim?

Cat´astrofes Ambientais

O Relatório de Desenvolvimento Humano 2011, produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD e lançado hoje, contém uma detalhada análise sobre o comprometimento dos recursos naturais do planeta e sua implicação para a economia mundial. Segundo aponta o estudo da ONU, catástrofes ambientais se tornarão comuns, caso não ocorra uma significativa mudança na forma dos governos lidarem com as questões ambientais.
O Relatório indica, por exemplo, que fatores ambientais críticos, como a diminuição da biodiversidade ou o agravamento do aquecimento global, poderão causar um aumento entre 30 e 50% nos preços dos alimentos nas próximas décadas, o que acarretaria numa grave crise social, principalmente nos países emergentes. De acordo com o estudo da ONU, a região do planeta que mais será afetada por condições ambientais adversas será a América Latina.
Para fazer o download do Relatório na integra e na versão em português, acesse o link:
http://hdr.undp.org/en/media/HDR_2011_PT_Complete.pdf

Manifestantes São Retirados de Votação do Novo Código Florestal.

24/11/2011 15h27 - Atualizado em 24/11/2011 15h42

Manifestantes são retirados de votação do novo Código Florestal

'Vocês nunca viram uma galinha viva na vida, seus m...!', reagiu senador.
Senadores discutem últimas mudanças antes de texto ir a plenário.

Sandro Lima Do G1, em Brasília
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Os senadores Blairo Maggi (PR-MT) e Ivo Cassol (PP-RO) durante reunião da Comissão de Meio Ambiente do Senado (Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)Os senadores Blairo Maggi (PR-MT) e Ivo Cassol
(PP-RO) durante votação do Código Florestal no
Senado (Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)
Um grupo de 20 manifestantes contrários às mudanças feitas no projeto do novo Código Florestal foi retirado do plenário da Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado pelos seguranças da Casa nesta quinta-feira (24).
Nesta quarta (23), a comissão aprovou o texto-base do relatório apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC), mas os destaques (mudanças) apresentados estão sendo apreciados nesta quinta.
Durante a votação, os manifestantes protestavam no fundo do plenário com cartazes e cânticos. Diante do barulho, o presidente da comissão, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), pediu que eles fossem retirados por estarem desrespeitando os senadores.
Um dos cartazes trazia a seguinte frase: "Jorge Viana trocou Chico Mendes [seringueiro e ativista ambiental morte em 1988] pela Katia Abreu [senadora pelos PSD-TO e presidente da Confederação Nacional da Agricultura]". Ao ver o cartaz, Rollemberg disse que a frase era um desrespeito ao relator do texto. Outro cartaz trazia o desenho de uma motosserra.
Em meio ao tumulto, o senador Ivo Cassol (PP-RO) disse no microfone: "Vocês nunca viram uma galinha viva na vida, seus m...!". O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) também protestou contra o "desrespeito" dos manifestantes.
Fora do plenário, os manifestantes seguiram cantando em voz alta. Ivy Wiens, coordenadora-geral da Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) reclamou das alterações feitas no Código Florestal. Segundo Ivy Wiens, a RMA concedeu o Prêmio Motoserra ao senador Luiz Henrique (PMDB-SC), relator do Código Florestal nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e Agricultura e Reforma Agrária (CRA).
"O senador [Luiz Henrique], ao relatar o processo de alteração do Código Florestal, não considerou os benefícios da Mata Atlântica e outras formações florestais, como biodiversidade e recursos hídricos e florestais que podem garantir a qualidade de vida e desenvolvimento da sociedade brasileira", disse Ivy Wiens.

domingo, 20 de novembro de 2011

Castelão Verde/Sustentavel

Castelão Verde: Obra se destaca em aproveitamento de material reciclado PDF
Castelao_Banner_NovoA meta de otimização do uso de materiais e recursos na obra de reforma, ampliação e modernização do Estádio Plácido Aderaldo Castelo(Castelão) está sendo executada com eficiência. Desde o início da obra, em dezembro de 2010, todo o material cimentício resultante de demolições está sendo fragmentado, com a utilização de um maquinário finlandês, para reutilização dentro da própria obra. Já foram produzidos 36 mil toneladas de material britado que estão sendo
utilizados como base e sub-base granular de todos os pavimentos apoiados sobre o solo, como por exemplo, os estacionamentos cobertos Norte e Sul.

A criação da Central de Reciclagem dentro do canteiro de obras do Castelão faz parte de uma série de outras ações adotadas pelo consórcio construtor, formado pelas empresas Galvão Engenharia e Andrade Mendonça, para transformar o Castelão em um estádio verde, sustentável e ecologicamente correto. Além do material cimentício, o aço encontrado no entulho das demolições está sendo enviado para reciclagem em siderúrgica.

Segundo o gerente técnico do consórcio, Paulo Castro, existe ainda um trabalho desenvolvido para compensação de corte e aterro, fazendo com que todo o material de escavação seja usado nas áreas de aterro, evitando o expurgo de pelo menos 75% do material para aterros sanitários. No canteiro de obras do Castelão também foi construída uma central de concreto que produz por dia 350 metros cúbicos de material. “A produção é exclusiva para uso na própria obra”, explica.

Também funciona dentro do aterro uma central de pré-moldado. Ela foi concebida para produzir 12 pilares de concreto por dia ao longo do período de cada fase da obra. A obra de reforma, ampliação e modernização do Castelão é dividida em quatro etapas. Duas já foram concluídas. O gerente Paulo Castro explica que ao final da produção dos pilares, a versatilidade da central de pré-moldados possibilitará sua transformação para a produção dos degraus das arquibancadas do
prédio principal. Também foi implantado um “lava-rodas” de veículos na saída do canteiro para evitar sujeira no entorno da construção.

E as ações de proteção ao meio ambiente também estarão presentes quando o Castelão estiver pronto. O estádio contará com sistema eficiente de reaproveitamento da água da chuva para a irrigação do gramado. Também será usado um sistema de esgoto a vácuo que resulta numa economia expressiva no consumo de água. Serão gastos apenas 10% da água que seria necessária para o esgoto convencional. Estão sendo usados ainda na nova arena materiais de acabamento com índice de volatilidade baixo, equipamentos e sistemas elétricos com baixo consumo energético e sistemas de iluminação de alto rendimento.

E a preocupação com a sustentabilidade é ainda maior. Estão sendo instaladas na obra portas com selo 100% FSC, selo internacional aprovado pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal que garante que a madeira extraída vem de florestas de manejo. A coberta do estádio também se destaca por sua inovação tecnológica. A estrutura possui revestimento termoacústico translúcido que vai proporcionar aos torcedores uma sensação térmica mais agradável por suportar os índices de insolação do Nordeste brasileiro, não absorvendo calor e permitindo a circulação de ar dentro do estádio; e um isolamento acústico, o que melhora o acompanhamento dos jogos pela torcida e a transmissão dos jogos.

Com todas essas inovações, o estádio Castelão está preparado para receber um dos principais selos verdes, a certificação internacional Leed, que em inglês significa Liderança em Energia e Design Ambiental. Após a conclusão da obra, o estádio receberá a visita da comissão que concede o certificado que irá avaliar as medidas adotadas. No plano nacional, o consórcio responsável pela obra já obteve o certificado ISO 14001.

18.11.2011
Assessoria de Comunicação da Secopa
Lisiane Linhares e Viviane Lima ( lisiane@secopa.ce.gov.br - viviane@secopa.ce.gov.br / 85 3101.6242)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Central da Reciclagem

Central da Reciclagem
10/11/2011 às 13:35

O maior banco de pontos de descarte de recicláveis do Brasil – será lançada oficialmente dia 25/11...
(Da assessoria)


Brasil - A cerimônia, realizada na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, contará com a presença de Secretários Municipais de Meio Ambiente, autoridades e formadores de opinião. 

No dia 25 de novembro, sexta-feira, das 9h às 12h35, a Made in Forest - maior rede ambiental global com foco em meio ambiente e sustentabilidade, realizará o lançamento oficial da plataforma de internet www.centraldareciclagem.org , no auditório nobre da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 

A Central de Reciclagem é um serviço gratuito, de utilidade pública, no qual a população pode pesquisar ONDE descartar corretamente 36 tipos de materiais recicláveis. Durante o evento, estarão reunidos Secretários Municipais de Meio Ambiente, autoridades, imprensa e organizações envolvidas com a temática.

A proposta do evento é sensibilizar o cidadão urbano sobre a importância de descartar os materiais corretamente e de maneira organizada, desde embalagens de alimentos e bebidas (em plástico, pet, alumínio, entre outros), além de móveis, metais, óleo usado em cozinha, vidro, eletrônicos, pilhas e baterias, pneus, lâmpadas. "O consumidor quer descartar corretamente seu lixo doméstico, o problema é que ele não sabe ONDE fazer esse descarte", afirma o co-fundador da Made in Forest e um dos diretores da Central de Reciclagem, Fabio Biolcati, ao completar que "Esta novidade está em consonância com a Lei Nacional dos Resíduos Sólidos".

Dentre os convidados palestrantes estão: o professor-doutor João Ricardo Moderno - presidente da Academia Brasileira de Filosofia, que falará sobre reflexões sobre o homem e seu habitat; a artista plástica Suzana Jardim - do Projeto Biotuca, discutirá sobre o universo da reciclagem e arte. Já o dr. Renato Felgueras Secretário de Meio Ambiente de Taubaté / SP e o Dr. Jaderson Spina - Secretário de Meio Ambiente de Jundiaí / SP, colocarão na mesa o tema: o desafio do desenvolvimento e o meio ambiente urbano. 

Educação Ambiental
O site www.centraldareciclagem.org tem ainda material Educativo em dois formatos: textos informando sobre a importância e como descartar o material e até 4 vídeos sobre cada material reciclável "Queremos que a população conheça os detalhes da reciclagem dos materiais que descarta, de modo a avaliar o impacto sobre o meio ambiente", comenta Martin Mauro, diretor de parcerias da Central da Reciclagem.org.

Prefeituras Municipais
Diariamente milhares de pessoas telefonam para as prefeituras e empresas para saber onde descartar todo tipo de reciclável. A resposta quase sempre é frustrante, pois a administração pública municipal e as empresas, na maioria dos casos, não têm estrutura nem pessoal para dar a resposta desejada pela população. "Somos um aliado das Prefeituras Municipais e das empresas no fornecimento de informação dos pontos de descarte espalhados em todo o Brasil" completa Mauro, apontando que é na liderança dos prefeitos e secretários de meio ambiente e na iniciativa privada onde estão as respostas desejadas pela sociedade. Para saber onde descartar entre no site www.centraldareciclagem.org , clique no material que deseja des cartar e digite sua cidade. O serviço esta disponível para que as Prefeituras de todo o Brasil identifiquem, organizem e divulguem para a população onde descartar corretamente o material reciclável em sua cidade.

Cronograma do evento e palestrantes.
09h – 09h30 – Recepção dos convidados;
10h – 10h05 - Boas Vindas e Composição da Mesa;
10h06 – 10h25 - Abertura Magna - Tema: Reflexões sobre o homem e o habitat - Prof Dr João Ricardo Moderno - Pres. Academia Brasileira de Filosofia;
10h26 – 10h45 - Reciclagem & Arte - Suzana Jardim - Artista Plástica - Projeto Biotuca;
10h46 – 11h05 - Sustentabilidade como alternativa viável de inclusão social - Felipe Bannitz - Coordenador do ITCP/FGV;
11h06 – 11h25 - Cidades Sustentáveis - O Desafio do Desenvolvimento e o Meio Ambiente Urbano - Dr Renato Felgueras - Secretario Meio Ambiente de Taubaté SP;
11h26 – 11h45 - Cidades Sustentáveis - O Desafio do Desenvolvimento e o Meio Ambiente Urbano - Jaderson Spina - Secretario de Meio Ambiente de Jundiaí SP;
11h46 – 12h10 - Serviço de Informação ao Consumidor - ONDE descart ar recicláveis - Fábio Biolcati - Diretor Geral da Central da Reciclagem.org;
12h10 – 12h30 - Seção de Perguntas aos participantes;
12h31 – 12h35 - Encerramento do Evento.

Serviço:
Evento: Lançamento Oficial da Central da Reciclagem. Org.
Local: Salão Nobre (4º Andar) da FGV - Rua Itapeva, 474 Bela Vista - São Paulo SP.
Data: 25/11/11.
Horário: 9h às 12h35.
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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A conta dos recursos naturais

ONU quer apresentar a conta de recursos naturais às empresas

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
05/10/2011 | 18h23 | Meio ambiente




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O Programa das Nações Unidas de Meio Ambiente (Pnuma) quer incentivar as empresas a relatarem o uso que fazem dos recursos naturais. Isso inclui os elos da cadeia de produção que consomem água ou usam o solo, de acordo com documento publicado nesta quarta-feira pela Global Reporting Initiative (GRI), do Pnuma e da empresa de consultoria Crem. O objetivo é fazer com que as corporações também se envolvam na proteção do meio ambiente.

"Os ecossistemas não são apenas plantas exóticas e animais raros, mas também prestação de serviços, como água potável e materiais de construção. As empresas têm um impacto sobre esses serviços e também dependem deles nas suas operações", disse Jolanda van Schaick, um dos autores e Consultor Sênior da Crem.

O Pnuma pretende medir o valor dos serviços de ecossistemas, como chama o consumo de alimentos, madeira, do solo e de água fresca. E, como o crescimento do uso dos recursos naturais está cada vez maior, apresentar a conta para as empresas.

"Várias organizações estão explorando formas de relatar os impactos dos serviços dos ecossistemas, mas nenhum acordo global sobre a forma mais adequada foi encontrado ainda. As discussões e ideias coletadas nesta publicação constituem uma boa base para a concepção de indicadores de relatórios no futuro", disse Mônica Barcellos, que dirige os Serviços de Negócios da Biodiversidade e Ecossistemas do Pnuma em Cambridge, Reino Unido.

Da Agência O Globo

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Semana de Gestão Ambiental

30/09/2011 08:55

Semana de Gestão Ambiental incentiva debate sobre sustentabilidade

A educação como ferramenta para formação de cidadãos mais atuantes na preservação do meio ambiente foi uma das aborgens da 3ª semana de Gestão Ambiental, iniciada na quarta-feira (28). O evento segue até sexta-feira (30), no Instituto Federal de Alagoas (Ifal) – Campus Marechal Deodoro, com a participação de estudantes, pesquisadores e convidados.
Segundo a coordenação, são mais de 1200 pessoas, entre alagoanos e visitantes de outros Estados. Elas devem se dividir e participar de 25 momentos de palestras, minicursos e conferência, ministrados por professores mestres e doutores, com temáticas como econegócios, desenvolvimento regional sustentável, biodigestores, lixo, novas fontes de energia, entre outras.
“Estaremos durante mais de 20 horas discutindo o paradigma da sustentabilidade”, disse o coordenador do curso de Gestão Ambiental do Ifal de Marechal Deodoro, Álvaro Cavalcante. O diretor de ensino do Ifal, Luis Henrique Lemos, disse que o evento é importante também para incentivar a criação de uma cultura diferenciada no trato com o meio ambiente.
“Tratar do meio ambiente no Brasil, que é um país emergente e com uma legislação ambiental relativamente nova, é um desafio. Acredito muito que a educação ambiental é uma ferramenta para o desenvolvimento e formação de cidadãos mais conscientes que mais tarde possam coordenar melhor os órgãos ambientais”, argumentou Adriano Augusto, diretor-presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA).
Todos os representantes de ensino, pesquisa, extensão, diretoria e reitoria foram unânimes em afirmar a intenção de transformar o curso de gestão ambiental em um dos melhores do país. “A gente quer que essa escola seja referencia no Brasil”, afirmou Éder Júnior Souza, diretor de ensino do Ifal de Marechal Deodoro.
O concluinte do curso de gestão Ambiental e coordenador do Diretório Acadêmico, Roberto Galdino, ressaltou ainda a importância da interação com outros cursos do país: “queremos trazer o próximo encontro nacional de estudantes para Alagoas”, enfatizou.
O presidente do Ima, Adriano Augusto, ainda incentivou os estudantes a querer crescer e trabalhar pelo Estado. “Há uma linha muito tênue entre desenvolvimento e sustentabilidade, temos que observar que pessoas também são meio ambiente. Temos que incentivar os jovens a ser cidadãos com mais conhecimento e condição de desenvolver Alagoas”, argumentou.
por Agência Alagoas