segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Vistorias vai tirar carros poluidores das ruas

26/12/2011 12h46 - Atualizado em 26/12/2011 13h19

Carros que poluem menos terão desconto no IPVA em 2013, diz Minc

Nota Verde identificará carros eficientes no controle da emissão de gases.
Vistoria pretende tirar das ruas ano quem vem até 40 mil grandes poluidores.

Lilian Quaino Do G1 RJ
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O secretário de Estado de Ambiente, Carlos Minc, anunciou, nesta segunda-feira (26), a criação da Nota Verde para os carros novos mais eficientes no controle da emissão de gases. A partir dessa Nota Verde, o carro terá desconto no IPVA. Segundo Minc, o benefício valerá para o ano de 2013.

O secretário confirmou que o governador Sérgio Cabral já autorizou a Nota Verde.
Ao lado da presidente do Instututo Nacional do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, e do presidente do Detran, Fernando Avelino, Minc anunciou regras mais rígidas para tirar de circulação carros que poluem. A emissão de gás, que era avaliada na vistoria anual apenas para conhecimento e alerta do motorista, de forma educativa, passará a reprovar a partir de 1º de janeiro. O motorista terá 30 dias para regularizar seu carro e voltar à vistoria, ou será impedido de circular, disse Minc.
'Dragões da poluição'
O presidente do Detran-RJ, Fernando Avelino, explicou que, no estado, existem 400 mil carros particulares com índices de poluição considerados reprovados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Esses carros têm um grau de poluição acima do limite, que é de 200 PPM (partículas por milhão) e foram identificados em vistorias anteriores. Desses, 40 mil são considerados os "dragões da poluição", por terem emitido um grau de gases poluentes acima de três mil PPM. No ano que vem, a vistoria do Detran terá como alvo esses carros.
Marilene Ramos, do Inea, secretário Minc, e Fernando Avelino, presidente do Detran (Foto: Lilian Quaino/G1)Marilene Ramos, do Inea, secretário Minc, e
Fernando Avelino, presidente do Detran-RJ
(Foto: Lilian Quaino/G1)
A presidente do Inea, Marilene Ramos, explicou que, até 2016, a meta é tirar de circulação 100% dos carros poluidores.
"Isto é uma evolução. Autoridades do Espírito Santo e do Distrito Federal já entraram em contato para conhecer nosso sistema".
Para Minc, trata-se de "fazer o dever de casa".
"Afinal, vamos sediar a Rio+20. Tirar os poluidores da rua tem dois objetivos: a saúde do ser humano e o controle do efeito estufa".
No estado do Rio, por ano, 225 mil novos carros se somam à frota. A preocupação com o aumento da poluição do ar levou o Detran e a Secretaria de Estado do Ambiente a elaborarem as novas regras para a inspeção do nível de emissão de gases.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Compostagem com adubo de Galinha

21/12/2011 09h31 - Atualizado em 21/12/2011 13h31

Aposentado baiano surpreende vizinhos com pepino de mais de 8 kg

Pepino encontrado nos supermercados pesa em média meio quilo.
Produção é feita no quintal do aposentado, que tem outras plantações.

Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz
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Um aposentado de Ilhéus, no sul da Bahia, surpreendeu os vizinhos com o tamanho dos pepinos que têm brotado no quintal de sua casa. "Não tem nem o que falar, me surpreendeu", declara Josiene de Jesus, dona de casa.
Os primeiros frutos do pepineiro que Seu Jonas Oliveira plantou há três meses tem pepinos de até 57 centímetros, pesando mais de 8 quilos, quando o pepino encontrado nos supermercados pesa em média meio quilo.
O quintal de Seu Jonas tem 370 m² e também abriga pés de cacau, cana, tomate, entre outras plantações. O aposentado diz que sabia que a espécie dava frutos grandes.
"Um amigo meu que me deu [as sementes] lá de Itabela ai eu trouxe pra cá, porque os que eu vi lá eram muito bonitos também, grandes para caramba, ai eu falei 'vou levar para fazer um teste lá', ai consegui. Tem um negócio de estrume de galinha, essas coisas assim, misturado com a terra só", conta o aposentado.
Um trabalhador rural, que mora na casa ao lado, nunca tinha visto algo parecido e ficou surpreso.
"Desse tamanho eu nunca vi na minha vida. É bonito, pepino ótimo, bonito mesmo, igual a esse eu tô pra ver outro!", diverte-se Eudes Messias, trabalhador rural.
O pepino pode ser consumido de diversas formas, mas o dono do pepino gigante diz que vai preparar uma grande salada.
"É salada para muita gente, minha família inteira, os vizinhos... Quem quiser participar do meu pepino é só aparecer, que na minha casa tem pepino para dar para todo mundo", convida.

AJUDA SEMPRE SERA BOA

Vereador de Itaperuna pede ajuda ao empresário Eike Batista
Publicação: 21 de dezembro de 2011





Em Itaperuna, Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, o vereador Alexandre Pereira da Silva, o Alexandre da Auto Escola, tem apontado a construção da Estrada do Contorno, na BR 356, como a solução para os problemas que o município vem sofrendo, no que diz respeito ao trânsito. De acordo com o vereador, a partir de o momento que o Superporto do Açu, em São João da Barra/RJ, começar a operar com força máxima, os problemas tendem a ficar insolúveis.
Pensando em evitar o pior, o vereador resolveu escrever uma carta aberta ao empresário Eike Batista, com o intuito de sensibilizá-lo quanto à questão. Alexandre acredita que ter o empresário como porta voz do Noroeste Fluminense, junto ao Governo Federal, seja de suma importância para que o sonho de toda região, torne-se realidade. Confira a carta que o vereador escreve ao empresário Eike Batista.
Carta Aberta ao Empresário Eike Batista
Ao ilustríssimo empresário Eike Batista, presidente do Grupo EBX…
Antes de ir ao ‘x da questão’, gostaria de parabenizá-lo por mais um sucesso em sua carreira profissional. A trajetória do maior empreendedor do Brasil relatada no livro “O X da Questão”, certamente inspira novos empreendedores a apostarem em suas atividades, além de revelar que não existe toque de Midas e sim, muito trabalho acompanhando de altas doses de perseverança.
Não pretendo aqui relatar seus sucessos e insucessos (insucessos, ainda que poucos, comparado à atualidade), nem mesmo ficar tecendo elogios, ou ‘rasgando seda’ à sua pessoa, como diria minha avó. Também não é minha intenção elevá-lo à categoria de herói, ainda que saibamos que nós, brasileiros, temos essa necessidade e separamos lugar especial em nossas mentes e corações para aqueles que elevam o nome do Brasil ao ponto máximo.
O apresentador do Manhattan Connection, Ricardo Amorim, numa certa oportunidade te perguntou qual a importância de se tornar o homem mais rico do mundo. Suas primeiras palavras foram bastante claras e objetivas: “a importância é que eu posso fazer mais pelo Brasil”. É com essa afirmação, é por causa dessa convicção que resolvi escrever esta carta. Na verdade, um pedido, um apelo… De brasileiro para brasileiro.
O município de Itaperuna/RJ, no qual resido, está localizado a menos de 200 km de São João da Barra/RJ, onde está sendo construído o Superporto do Açu. Eu seria completamente redundante em dizer que o mega investimento trará inúmeros benefícios para o município são-joanense e região, para o Estado do Rio de Janeiro, bem como para o Brasil. Também iria incorrer na mesmice, caso apontasse algumas questões negativas que acompanham o tão almejado progresso. Mas, não é essa a minha intenção. Gostaria de te pedir apenas uma coisa…
Por favor, interceda pelo município de Itaperuna, junto ao Governo Federal, sobre a construção da Estrada do Contorno, na BR 356. A “Obra do Século”, para nós itaperunenses, seriam aproximadamente 13 km de estrada, que viabilizaria melhores condições no trânsito, principalmente retirando o tráfego de caminhões e carretas do Centro. Quando o Superporto do Açu começar a funcionar com força total, pode estar certo de uma coisa, o trânsito na cidade de Itaperuna vai parar! Além da BR 356, o município que faz divisa com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, recebe imenso volume de veículos que cruzam diariamente a BR 101. O nosso trânsito parado, certamente irá prejudicar as ações do Superporto do Açu. Pode acontecer de vocês pararem, por que nós estaremos parados e, paralisados, diante da impossibilidade de se trafegar pela BR 356.
Seriam aproximadamente 13 km, apenas isso, volto a repetir. O contorno se daria nas proximidades do Polo Central de Trabalho (antigo Mercado do Produtor), saindo nas proximidades do Cemitério Vale das Orquídeas. A BR 356 passa justamente no Centro de Itaperuna. Hoje, o nosso trânsito é deveras complicado. Daqui a poucos anos, caso a Estrada do Contorno não seja construída, será o caos… Total!!! Diga-se de passagem… É em função disso, que gostaria de tê-lo como aliado do município itaperunense, na verdade, como o PORTA VOZ de Itaperuna e Noroeste Fluminense, de maneira que seja providenciada a construção da tão sonhada Estrada do Contorno.
Espero que estas simples palavras cheguem ao seu conhecimento e possam sensibilizá-lo quanto ao problema que pode e deve ser evitado. E que a sua fortuna, as suas empresas, os seus empreendimentos, a sua visão e toda a sua experiência – de vida e empresarial – possam continuar sendo importante, para que você possa fazer sempre mais pelo Brasil.
Muito obrigado,
Do brasileiro Alexandre Pereira da Silva
Por Itaperuna News
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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Reciclagem de oleo de cozinha? um trabalho a se espelhar.

Terça-feira, 20 de Dezembro de 2011

Estarreja: 5 mil litros de óleo usado para reciclagem

Estarreja: 5 mil litros de óleo usado para reciclagem
Foto © Câmara Municipal de Estarreja
A Câmara Municipal de Estarreja conseguiu já recolher 5.023 litros de óleos alimentares usados para encaminhar para reciclagem. Os valores inserem-se num projeto iniciado há dois anos no Município, que consiste num sistema de recolha e valorização destes óleos através da instalação de oleões em todas as freguesias do concelho.
 
Numa nota divulgada no site oficial, a autarquia congratula-se com os resultados obtidos até ao momento, uma vez que "é com a soma destes pequenos gestos e novos hábitos que todos contribuímos para o nosso bem-estar e para o desenvolvimento com futuro".
 
O Sistema de Recolha e Valorização de Óleos Alimentares Usados do Município de Estarreja funciona de forma muito simples: basta que os cidadãos armazenem os resíduos numa embalagem de plástico (uma garrafa de 1,5 litro ou um garrafão de cinco litros) e, quando esta estiver cheia, a fechem bem para evitar derrames e a depositem no oleão mais próximo, conforme é explicado na página da Câmara Municipal.
 
Recentemente, foram instalados em Estarreja dois novos contentores destinados à recolha de óleos usados.

Além disso, está também a decorrer uma operação de manutenção dos oleões até Março do próximo ano, com o objetivo de lhes dar melhores condições tendo em vista "o benefício que representa a recolha desta quantidade de óleo que, de outro modo, seria deitada fora, com os respetivos impactos negativos no meio ambiente".

[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]

CNA/ PEDE UM CÓDIGO FLORESTAL P/ O BRASIL


Kátia Abreu divulga nota à imprensa


Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2011, 09:27:51Meio Ambiente
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) manifesta publicamente seu apelo à Câmara dos Deputados sobre a real necessidade do Brasil contar com um Código Florestal atualizado.
O novo Código Florestal é o mais genuíno resultado do debate democrático no Parlamento brasileiro, desenvolvido durante um ano de permanente diálogo com o Governo e a sociedade.
Pela primeira vez, teremos uma legislação ambiental amplamente discutida, que resultou num texto consensual, agora remetido à Câmara dos Deputados. Por esse motivo, não é o texto completo para o setor agropecuário, mas é a resposta possível num ambiente livre e democrático, característico do debate no Legislativo.
Assim, é com profundo respeito que lembramos aos nossos deputados sobre a importância da regularização das atividades de mais de 90% dos produtores rurais brasileiros, jogados na criminalidade por uma legislação que puniu a quem desmatou quando a lei ainda não tipificava esse tipo de infração.
Continuaremos sendo um dos maiores produtores de alimentos e o País com mais áreas protegidas no mundo. Esta foi a escolha do nosso Parlamento e da democracia. Foi o resultado de 15 anos de debates, intensificados em 2011. Precisamos encerrar este ciclo para consolidar o Brasil como potência agrícola e ambiental.
Contamos com a Câmara dos Deputados para a aprovação, ainda este ano, do novo Código Florestal, que dará segurança jurídica ao campo brasileiro, proporcionando-lhe as necessárias condições para responder com eficiência ao grande desafio de continuar contribuindo decisivamente para o equilíbrio da economia brasileira frente ao cenário de instabilidade mundial previsto para 2012.
Kátia Abreu , presidente  reeleita da CNA por mais 3 anos.
Fonte:  CNA

ENDIVIDAMENTOS DEVIDO AOS PREÇOS DA ALIMENTAÇÃO


Gastos com alimentação são principal causa de endividamento, diz pesquisa


Terça-feira, 20 de Dezembro de 2011, 08:23:02Economia
Os gastos com alimentação são a principal causa do endividamento da população, de acordo com pesquisa da Boa Vista Serviços. Segundo o levantamento, realizado em novembro e divulgado ontem (19), 46% das dívidas da população estavam relacionadas à alimentação.
O número mostra um avanço em relação à pesquisa anterior (realizada em agosto), quando 32% dos entrevistados deram a mesma resposta.
O vestuário foi apontado como segundo maior causador de dívidas entre os consumidores: 35% disseram que suas pendência se referiam a este tipo de gasto, ante 26% da pesquisa anterior.
Já gastos com água e luz foram citados por 19% dos entrevistados (contra 12% do levantamento passado), enquanto 17% dos respondentes disseram que a compra de móveis e eletrodomésticos foram a principal causa de endividamento.
Faixa etária - De acordo com a pesquisa, os consumidores na faixa dos 56 a 60 anos são os que mais se endividam com itens de alimentação: 54,3% deles disseram que esta é a principal causa das suas dívidas. Em seguida, aparecem aqueles com idade entre 41 e 45 anos (54,1%), seguidos pelos de 36 a 40 anos (50,3%).
Já a faixa etária entre 20 e 25 anos apresentou menor proporção das dívidas relacionadas a gastos com alimentação (37,8%), e maior parcela dos débitos relacionados a gastos com vestuário e calçados (52,9%).
Pesquisa - A pesquisa Comportamento do Consumidor Inadimplente foi realizada pela Boa Vista em duas "ondas". A primeira ouviu 1 mil consumidores endividados entre os dias 24 e 31 de agosto, enquanto a segunda foi realizada entre os dias 21 e 27 de novembro, com 1.173 pessoas.
Fonte:  InfoMoney
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

BNDES EMPRESTANDO AOS EMPREENDEDORES

Crédito com cartão do BNDES para pequena empresa deve superar R$ 7 bi

Segundo presidente do banco, atualmente cerca de 500 mil empreendedores de pequeno porte recebem financiamento

19 de dezembro de 2011 | 12h 27
Ricardo Leopoldo, da Agência Estado
SÃO PAULO - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou hoje (19) que, apesar do processo de agravamento da crise internacional, a concessão de crédito para micro e pequenas empresas pelo banco oficial não foi atingida. "Ainda não constatamos um processo de contração de crédito da pequena empresa, uma variável relevante que as autoridades econômicas estão a observar", afirmou, após dar aula no Curso Intensivo de Jornalismo Econômico organizado pelo Grupo Estado
Coutinho ressaltou que somente com o cartão BNDES cerca de 500 mil empreendedores de pequeno porte recebem financiamento da instituição, num valor médio de R$ 15 mil por companhia, o que deve gerar um montante de liberações de recursos superior a R$ 7 bilhões para este segmento de empresas em 2011. No total, considerando outras linhas de crédito, as micro e pequenas empresas receberam R$ 20,2 bilhões do BNDES de janeiro a setembro deste ano.
Segundo Coutinho, não há estimativas do banco sobre os desembolsos para o ano que vem. A previsão de liberação de recursos para 2012 depende de alguns fatores, como o desempenho do nível de atividade no quarto trimestre e a influência da crise internacional sobre os investimentos de longo prazo, especialmente em infraestrutura. "Não há previsão de desembolso para 2012", afirmou. "Nós temos buscado moderar o papel do BNDES."
Para 2011, o banco oficial projeta que a liberação total de recursos ficará ao redor de R$ 140 bilhões, marca inferior aos R$ 143,6 bilhões registrados no ano passado - o valor relativo aos desembolsos de 2010 não leva em consideração os R$ 24,5 bilhões concedidos para a capitalização da Petrobras.
Estádios
De acordo com Coutinho, estão em dia as liberações de recursos para 8 dos 12 estádios da Copa do Mundo de 2014 que contam com financiamentos do BNDES. "Os estádios estão sendo construídos dentro do cronograma", afirmou. "A nossa expectativa é de que os cronogramas de execução se acelerem e os estádios fiquem prontos a tempo, uma parte deles para a Copa das Confederações (em 2013). Certamente, todos estarão prontos para a Copa do Mundo."
Segundo Coutinho, o ritmo de desembolsos é diferenciado entre as obras. "Existem casos em que já se desembolsou mais da metade dos recursos, mas em geral estamos entre um terço e metade", afirmou. "Esperamos um 2012 produtivo em termos de aceleração das obras, com boa parte delas em estágio de acabamento até o início de 2013.

domingo, 18 de dezembro de 2011

PARTICIPE DESTA PROMOÇÃO DE SAÚDE

Monitore sua casa dez minutos por semana para evitar a dengue

Dias quentes e chuvosos são favoráveis à proliferação do mosquito.
'Teste do laço' é feito em prontos-socorros para diagnosticar a doença.

Do G1, em São Paulo
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Dias quentes e chuvosos são muito favoráveis à proliferação do mosquito da dengue. E, para evitar uma possível epidemia neste verão, cada pessoa precisa fazer a sua parte, promovendo uma blitz constante dentro e fora de casa.
Segundo a infectologista Rosana Richtmann, presidente da Sociedade Paulista de Infectologia, é importante não só prevenir a doença, mas saber identificá-la. Por isso, ela mostrou como é o teste rápido, a olho nu, feito nos prontos-socorros para diagnosticar os pacientes.
Essa "prova do laço", porém, não deve ser feita em casa. Além disso, em pessoas negras ou muito idosas, pode não funcionar direito.
iNFO DENGUE (Foto: Arte/G1)
De acordo com o secretário em vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o inseto transmissor da dengue está presente hoje em mais de cem países, principalmente após o boom de urbanização, e é o mosquito com maior preocupação na área de saúde pública em todo o mundo.
O ciclo de vida do Aedes aegypti, do ovo à fase adulta, leva de sete a dez dias. Se a verificação e a eliminação dos criadouros for realizada uma vez por semana, é possível interromper esse processo.
O ovo do mosquito é escuro e menor que um grão de areia, razão pela qual é difícil enxergá-lo. Ele é depositado nas paredes do criadouro, que deve ser escovada para a remoção.
Em contato com a água, se ficar no prato, o ovo pode eclodir em dez minutos. E esse é o tempo recomendado para uma checagem semanal em possíveis focos, a fim de combater a proliferação. Aqui, você pode imprimir uma lista de lugares na sua casa que devem ser monitorados.
A partir da eclosão dos ovos, nascem as larvas, que vivem na água. Por terem tamanho reduzido, semelhante à cabeça de uma agulha de costura, dificilmente são vistas. Elas não gostam de luz forte, e por isso fogem para as beiradas quando se abre a caixa d'água, por exemplo.
No Rio de Janeiro, que prevê uma explosão de casos de dengue nos próximos meses, a repórter Marina Araújo acompanhou uma blitz de fiscais e descobriu armadilhas que podem servir de berço para o Aedes aegypti.
O Rio é o estado campeão no número de ocorrências da doença. De janeiro a outubro de 2010, foram registrados 26.512 casos. No mesmo período deste ano, o número subiu para 155.771.
Dengue novo (Foto: Arte/G1)
De acordo com o infectologista Rivaldo Venancio da Cunha, o principal risco de uma pessoa com sintomas que esteve em uma unidade de saúde e foi examinada é voltar para casa e piorar o quadro.
Quando o paciente retorna à unidade de saúde, horas ou dias depois, já está em um estágio mais grave e pode até entrar em choque. Muitas vezes, as medidas tomadas acabam não surtindo efeito e o indivíduo morre.
No organismo, o vírus da dengue desencadeia uma reação inflamatória. Por causa disso, os vasos sanguíneos ficam mais porosos e extravasam plasma.
enquete dengue (Foto: Reprodução)

 

sábado, 17 de dezembro de 2011

MOVIMENTADO MUNDO DOS NEGOCIOS NA EDUCAÇÃO

Compra da Unopar é o maior negócio no setor da educação, diz Kroton

Segundo grupo, valor da aquisição é recorde no Brasil.
Transação foi fechada em R$ 1,3 bilhão.

Do G1 MG
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A compra da Universidade Norte do Paraná (Unopar), com sede em Londrina, por R$ 1,3 bilhão, é o maior negócio no setor da educação já feito no Brasil, segundo a Kroton Educacional, que fez a aquisição. De acordo com área de Relação com o Investidor da Kroton Educacional, o valor bate recorde no tipo de transação, e a fusão coloca o grupo como o maior do setor no país e o sexto no mundo.
Com a aquisição da Unopar, o grupo mineiro que começou com um curso pré-vestibular, em 1966, e atua em diversos níveis de ensino, se torna uma das principais instituições de ensino do mundo, com mais de 260 mil alunos só no ensino superior. A Kroton passa a ter 45 campi distribuídos por todas as regiões do Brasil e a atuar em 467 cidades no segmento de ensino a distância. Além disso, mantém atuação no segmento de educação básica, no qual tem 281 mil alunos divididos entre o setor privado, com 771 escolas associadas, e o setor público, com atuação em quatro cidades.
A Kroton informou que a Unopar não possuía endividamento, e que o preço atribuído vai ser pago em duas etapas. A previsão é que o negócio seja quitado até dezembro de 2012. A assessoria de imprensa do grupo que realizou a compra informou que a aquisição foi encaminhada para apreciação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no cumprimento de procedimentos legais.
A Unopar foi fundada nos anos 1970 e , tem atualmente cinco campi, três em Londrina, um em Arapongas e outro em Bandeirantes. Porém, a maior concentração de alunos está na área de ensino a distância, com 162 mil alunos, o que faz com que a Unopar seja a maior instituição do Brasil nessa modalidade.
Anhanguera compra Uniban
Em setembro, a Anhanguera Educacional comprou a Uniban. O valor divulgado pelo negócio foi de R$ 510 milhões. Na época, a Anhanguera informou que o negócio incluía todas as operações da Uniban, que tem cerca de 55 mil alunos.

sábado, 10 de dezembro de 2011

BIODIGESTOR/ UM TRANFORMADOR DE ENERGIA


Biodigestores no MT



A Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar de Mato Grosso (Sedraf) informou que o órgão vai se reunir com produtores de suínos a fim de criar programas para a implantação de biodigestores em propriedades rurais, inclusive de financiamento. A informação foi dada ontem, no 1º Seminário Tecnológico de Biodigestores realizado em Cuiabá, evento que discutiu a transformação de energia através de dejetos animais, uma das tecnologias viáveis para reduzir a emissão de CO2 na atmosfera.
Segundo levantamento realizado pela Associação de Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), o Estado conta hoje com 120 mil matrizes e a atividade está em plena expansão, o que causa o aumento da geração de dejetos nas granjas de suínos.
O Estado de Mato Grosso quer abraçar a ideia, pois o clima favorece a exploração da tecnologia e a suinocultura está em franco crescimento na região. Segundo o assessor técnico da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar de Mato Grosso (Sedraf), Paulo Bilégo, “ a idéia de biodigestores é incrível, gerar energia através de dejetos de animais, por isso vamos começar a movimentar e fazer reuniões com os produtores para traçar um linha de programa e incentivos a biodigestores”, confirmou o assessor.
O município de Nova Mutum é hoje um dos grandes responsáveis pela criação de suínos no Estado e pelo menos cinco propriedades já trabalham com o chamado biodigestor. O equipamento produz biogás – uma mistura de gases produzida por bactérias que digerem matéria orgânica, e pode transformar dejetos animais em combustível e energia elétrica.
O produtor e membro da Acrismat Valdomir Ottonelli apostou na tecnologia há seis anos e, à época, investiu cerca de 300 mil reais, valor que considerou alto, mas vantajoso. “Hoje em minha propriedade, o biodigestor transforma energia suficiente para a produção e manutenção de suínos”, contou o suinocultor que ainda usa a energia para aquecimento de leitões no berçário.
A tecnologia do biodigestor é utilizada desde a década de 70, mas somente agora ganhou destaque. De acordo com técnico da Embrapa de Concórdia (SC), Airton Kunz, dois fatores foram decisivos para que o sistema conquistasse maior abrangência perante a cadeia produtiva. “A legislação ambiental, que cobra cada vez mais  do produtor a responsabilidade no tratamento dos resíduos e, a busca por energias renováveis de baixo custo são fatores determinantes no retorno da utilização do sistema”, afirmou o pesquisador.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Reserva Legal ?Multa ou anistia

09/12/2011 19h35 - Atualizado em 09/12/2011 20h46

Dilma assinará novo decreto para suspender multa a desmatadores

Segundo a Casa Civil, prazo será o suficiente para aprovar Código Florestal.
Nova lei ambiental, prevista para 2012, pode anistiar parte dos produtores.

Priscilla Mendes Do G1, em Brasília
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A presidente Dilma Rousseff deverá assinar decreto que suspende, novamente, multas aplicadas a proprietários rurais que descumprem a atual lei ambiental por desmatamento. Segundo a Casa Civil, o texto está pronto para ser assinado e será publicado nesta segunda-feira (12) no "Diário Oficial da União".
(Observação: inicialmente, esta reportagem informou que, de acordo com a Casa Civil, a presidente Dilma Rousseff já havia assinado o decreto. Posteriormente, a Casa Civil disse que o texto estava pronto, mas ainda não tinha sido assinado.)
O decreto anterior que suspendia as multas venceria neste domingo (11), o que deixaria milhares de produtores na ilegalidade. A intenção do governo é esperar a votação do Código Florestal na Câmara, que pode conceder anistia a parte dos produtores que devastaram suas terras.
A assessoria da Casa Civil não soube precisar por quanto tempo valerá a suspensão, mas afirmou que será o "prazo necessário para que a Câmara analise o Código Florestal".
Essa é a terceira prorrogação. Em novembro de 2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia já havia estendido por mais 18 meses o prazo para que produtores rurais façam o registro da reserva legal da propriedade em cartório sem que sejam notificados ou multados pelos órgãos ambientais. A presidente Dilma, por sua vez, prorrogou o decreto mais uma vez, de 11 de junho para 11 de dezembro.
De acordo com líderes do governo e da oposição, o projeto que altera o Código Florestal – aprovado no último dia 5 no Senado - só deverá ser votado na Câmara dos Deputados em 2012. A proposta foi aprovada na Câmara em maio, mas como foi modificada no Senado, deverá passar por nova análise dos deputados.
Arte Código Florestal atualizada 7/12 (Foto: Editoria de Arte / G1)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

CÓDIGO FLORESTAL / VOTADO.

Quarta-feira, 07 de dezembro de 2011 08:33  

Código Florestal é aprovado em plenário no Senado



Senadores Jorge Viana e Luiz Henrique durante sessão no plenário para discutir o projeto de lei que trata do novo Código Florestal Brasileiro (Foto: José Cruz/Abr)O substitutivo que altera o texto do Código Florestal, apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC), foi aprovado nesta terça-feira (6) no Senado por 59 votos a 7. Após a aprovação do texto-base, os senadores votoram as emendas apresentadas na Casa, que modificam o texto original.
Das 78 emendas de plenário apresentadas pelos senadores, Jorge Viana optou por acolher 26, quase todas relacionadas a mudanças de redação. Quatro emendas foram votadas separadamente, por acordo de líderes, e o plenário acabou por rejeitá-las, seguindo recomendação do relator.
Como o texto foi modificado pelo Senado, ele deve ser aprovado novamente na Câmara dos Deputados, para depois ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff. No plenário do Senado, a votação do código foi adiantada por uma manobra do governo para tentar acelerar a tramitação da Desvinculação das Receitas da União (DRU). A manobra foi criticada pela oposição, que viu na mudança uma forma do governo adiar outra votação importante, a da Emenda 29.
O código foi considerado, pelos senadores que relataram as propostas nas comissões, como o melhor texto possível e o máximo que se pode avançar com as negociações entre as diferentes partes. "Eu não conheço atividade que mais necessite do meio ambiente do que criar e produzir. Então não tem sentido esse enfrentamento entre ruralistas e ambientalitas", disse o senador Jorge Viana (PT-AC).
Sarney e Demóstenes Torres batem boca no Senado Código Florestal é aprovado em mais uma comissão Código Florestal: texto permite desmatar áreas de preservação para estádios da Copa Em defesa ao código, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) apresentou os dados do desmatamento, divulgados pelo Inpe na última segunda-feira, e disse que os dados comprovam que código florestal não influencia no desmatamento. A senadora criticou ONGs e ambientalistas, e disse que o texto que votado não é o melhor. "O texto que está sendo votado hoje não é o melhor do mundo para os produtores rurais, mas é o que foi possível ser feito".
Contra o código, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que o texto do senador Jorge Viana melhora em muitas partes o código, mas que "ainda permanecem as graves ameaças ao meio ambiente". Segundo Rodrigues, o texto flexibiliza as regras ambientais e representa mais desmatamento em marges de rios e topos de morros. "A legislação florestal brasileira não precisa dessas alterações. Precisa de uma legislação ágil e que enfrente com eficácia os problemas ambientais que temos. O Brasil precisa e pode ser uma potência utilizando os recursos que temos na foresta. Não precisamos dessa legislação". O PSOL foi o único partido a votar pela rejeição do código.
Código de polêmicas
Estudantes protestaram contra o Código Florestal quando a matéria foi votada na Comissão de Meio Ambiente (Foto: Antonio Cruz/Abr)O código florestal foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados em maio de 2011. O texto, costurado pelo deputado e atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), foi alvo de forte polêmica entre ruralistas e ambientalistas.
Ativistas ambientais argumentam que o texto é prejudicial ao país, porque anistia os produtores que desmataram ilegalmente. Além disso, o texto permite produções nas chamadas Áreas de Preservação Permanentes (APPs), que são áreas frágeis, como margens de rios e topo de morros. Já a bancada ruralista pressionou o governo para a votação do projeto, e defende as mudanças na lei - para os ruralistas, o atual código, de 1967, inviabiliza a produção de alimentos.
Uma vez no Senado, o texto enfrentou novos debates. Na Comissão de Constituição e Justiça, por exemplo, o senador Luiz Henrique da Silveira apresentou emendas que permitem que ocorram desmatamentos para obras da Copa do Mundo e Olimpíadas. Na Comissão de Meio Ambiente, o senador Jorge Viana construiu um texto que inicialmente desagradou a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), mas após as críticas, o senador acolheu uma emenda coletiva assinada por 15 senadores que liberou a produção agropecuária nas APPs.
Para ambientalistas, o texto do senador Jorge Viana apresentou avanços na área ambiental, como um programa de incentivos econômicos para preservar a floresta. No entanto, ativistas condenam o relatório, que não recua na flexibilização das APPs, a principal crítica que se faz ao texto.
O Globo

Maiores contaminações por agrotóxicos


Pimentão, morango e pepino lideram ranking de alimentos com agrotóxicos

Segundo Anvisa, dados são preocupantes já que ingestão cotidiana dos produtos pode contribuir para surgimento de doenças crônicas

por Globo Rural On-line
 Shutterstock
O pimentão e o pepino estão entre os alimentos com o maior número de amostras contaminadas por agrotóxico
O pimentão, o morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos com o maior número de amostras contaminadas por agrotóxico, durante o ano de 2010. É o que apontam dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgados nesta quarta-feira (7/12). Mais de 90% das amostras de pimentão analisadas pelo Programa apresentaram problemas.

No caso do morango e do pepino, o percentual de amostras irregulares foi de 63% e 58%, respectivamente. Os dois problemas detectados na análise das amostras foram: teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso de agrotóxicos não autorizados para estas culturas.

A alface e a cenoura também apresentaram elevados índices de contaminação por agrotóxicos. Em 55% das amostras de alface foram encontradas irregularidades. Já na cenoura, o índice foi de 50%.

Na beterraba, no abacaxi, na couve e no mamão foram verificadas irregularidades em cerca de 30% das amostras analisadas. “São dados preocupantes, se considerarmos que a ingestão cotidiana desses agrotóxicos pode contribuir para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a desregulação endócrina e o câncer”, afirma o diretor da Anvisa, Agenor Álvares.

Por outro lado, a batata obteve resultados satisfatórios em 100% das amostras analisadas. Em 2002, primeiro ano de monitoramento do programa, 22,2% das amostras de batata coletadas apresentavam irregularidades.

Filipe Borin

Balanço
No balanço geral, das 2.488 amostras coletadas pelo Para, 28% estavam insatisfatórias. Deste total, em 24,3% dos casos, os problemas estavam relacionados à constatação de agrotóxicos não autorizados para a cultura analisada.

Já em 1,7% das amostras foram encontrados resíduos de agrotóxicos em níveis acima dos autorizados. “Esses resíduos indicam a utilização de agrotóxicos em desacordo com as informações presentes no rótulo e bula do produto, ou seja, indicação do número de aplicações, quantidade de ingrediente ativo por hectare e intervalo de segurança”, evidencia Álvares.

Nos 1,9% restantes, as duas irregularidades foram encontradas simultaneamente na mesma amostra.

Para
Em 2010, o programa monitorou o resíduo de agrotóxicos em 18 culturas: abacaxi, alface, arroz, batata, beterraba, cebola, cenoura, couve, feijão, laranja, maçã, mamão, manga, morango, pepino, pimentão, repolho e tomate. As amostras foram coletadas em 25 estados do país e no Distrito Federal. Apenas São Paulo não participou do Programa em 2010.

Filipe Borin

domingo, 4 de dezembro de 2011

Berço/ Cidade Imperial/ Agricultura Orgânica

Petrópolis: Berço da Agricultura orgânica

Em um mundo ameaçado cada vez mais pelas mudanças climáticas, aquecimento global, redução das fontes de água potável e outros desequilíbrios ambientais, aumenta o interesse e a procura por tecnologias mais limpas e alternativas de vida mais saudáveis. Neste cenário destaca-se a agricultura orgânica que cultiva os alimentos de forma natural, sem a utilização de agrotóxicos, adubos químicos, hormônios, e antibióticos, contribuindo para preservação do meio ambiente, da soberania e segurança alimentar dos produtores e consumidores, bem como abre caminho para formas mais justas de produção e comercialização, tais como o comércio justo (fair trade). Em todo o mundo, os orgânicos movimentam mais de US$ 26 bilhões ao ano.No Brasil os negócios do setor já atingem a ordem de US$ 100 milhões. É um mercado que não para de crescer. Os europeus são os maiores consumidores, mas a demanda por alimentos orgânicos nos Estados Unidos, hoje, já supera a oferta. E no Brasil, segundo o Ministério da Agricultura, o mercado de orgânicos cresce cerca de 50% ao ano, impulsionado pela busca dos consumidores por qualidade de vida. O Brasil já produz uma ampla gama de produtos orgânicos, desde hortaliças a grãos como a soja, milho e café, e frutas exóticas como mamão, banana, manga e inúmeras nativas da Amazônia. Além disso, tem aumentado também a produção de origem animal como carne bovina, queijos, ovos e leite, já disponíveis no mercado.
No entanto apenas 3% do território brasileiro está voltado para a produção de orgânicos, muito pouco quando comparado com a Áustria, que tem cerca de 20% de seu território ocupado com agricultura orgânica. A região Serrana, responsável pela produção de 70% das verduras, frutas e legumes do estado do Rio de Janeiro, é precursora do movimento dos orgânicos no estado e no país. Foi em Petrópolis, há 25 anos, que se iniciou o movimento em prol da agricultura orgânica e do desenvolvimento Sustentável, cujas premissas estão contidas na Carta de Petrópolis, elaborada em 1984, que sintetizou o pensamento de cerca de 1800 pessoas sobre o tema. A região de Brejal, em Petrópolis, foi uma das primeiras a implantar a agricultura orgânica no estado. Hoje cerca de 40 agricultores produzem e comercializam para os melhores restaurantes da região e da cidade do Rio de Janeiro.
É em Brejal que Claude Troisgros, conhecido chef francês, busca os produtos consumidos em seus restaurantes. Entusiasta da agricultura orgânica, passou de cliente a investidor. O aumento na produção vai gerar novos postos de trabalho e aumentar a renda dos produtores da região. No entanto, para que a agricultura orgânica possa, de fato, fortalecer segmentos como o da agricultura familiar, é preciso que se crie sistemas de garantia que assegure ao produtor condições para criação de um sistema produtivo mais justo e, ao consumidor, garantias de qualidade e origem do produto orgânico ofertado. Para que o agricultor aumente o valor agregado de seus produtos e tenha credibilidade no mercado, ele necessita de certificação que, geralmente, resulta em aumento dos custos da produção. Esse sobrecusto e as exigências das certificadoras, em alguns casos, chegam a inviabilizar as iniciativas de pequenos agricultores.


Fonte:(Geise Mascarenhas)Rede Jiló Press

Hortaliças Orgânica

Embrapa Hortaliças apresenta tecnologias de produção orgânica de tomate

O tomate é uma das hortaliças mais exigentes e suscetíveis a doenças. Por isso, obter sucesso na sua produção é um desafio, sobretudo em sistema orgânico. Mas um conjunto de tecnologias adaptadas e desenvolvidas  pela Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) pode ajudar o agricultor orgânico a melhorar a qualidade e ampliar sua safra. Foi isso que mais de 150 produtores e técnicos da extensão rural conheceram no último dia 27, durante um dia de campo realizado pela Embrapa Hortaliças, em parceria com a Emater-DF e o Sindicato dos Produtores Orgânicos do DF (Sindorgânicos). “As tecnologias mostradas no evento são a base para o desenvolvimento de um sistema de produção orgânica mais adequado para tomate”, explica o pesquisador Francisco Vilela Resende, coordenador do programa de agricultura orgânica da Unidade.No evento, foram demonstradas informações sobre cultivares avaliadas em sistema orgânico, formas de condução da lavoura, adubação do solo, irrigação e manejo de pragas e doenças. Francisco Resende aponta a carência de materiais desenvolvidos para sistema orgânico como um dos principais entraves para esse tipo de produção. “As cultivares disponíveis no mercado foram desenvolvidas para responder a um pacote tecnológico que inclui adubos químicos e agrotóxicos. Quando isso é retirado, a planta não tem a mesma resposta”, afirma.
Para ele, o problema só será sanado com ampliação da oferta de materiais específicos para a produção orgânica. Na estação sobre adubação do solo, a pesquisadora Ronessa Bartolomeu de Souza apresentou a tecnologia de utilização de fibra de coco verde para produção de substrato para mudas. A pesquisadora também mostrou diferentes estratégias para garantir a nutrição do tomateiro, como produção de composto orgânico, Bokashi e biofertilizantes. “Esses três adubos podem ser feitos com materiais que o produtor encontra em sua propriedade e a utilização de todos eles é muito importante para garantir a nutrição adequada do tomateiro.


Fonte:Embrapa Hortaliças

MODELO DE AGRICULTURA SUSTENTAVEL/BAIXO IMPACTO.

Modelo agrícola do Paraná reduz emissão de gases de efeito estufa (22/09/2011)

O Paraná está apresentando os resultados das técnicas de integração lavoura, pecuária e floresta que demonstram maior eficiência no aumento da produtividade da atividade rural, ao mesmo tempo que contribui para a redução do efeito estufa proveniente da atividade agropecuária. A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento revelou os resultados animadores de um projeto iniciado em 2005 em Porto Vitória, região Sul do Estado, que podem ser expandidos para outras regiões do Estado e do País.

Em dia de campo realizado esta semana (20) na propriedade do agricultor Arlindo Zamboni, de 35 hectares, foi comprovado que as técnicas aplicadas de integração lavoura, pecuária e floresta aumentaram a produtividade das pastagens entre 15% a 20%, elevando a renda bruta do agricultor de R$ 12,9 mil para R$ 76,8 mil por ano. Estavam presentes cerca de 200 agricultores da região.

Na propriedade, o agricultor aliou a atividade da pecuária leiteira, o cultivo florestal e de olerícolas (legumes), numa convivência pacífica demonstrando que há possibilidades de relação harmoniosa entre os componentes de desenvolvimento sustentável e de qualidade de meio ambiente no meio rural.

A estratégia foi adotada em parceria entre a Secretaria da Agricultura, Prefeitura de Porto Vitória, Emater, Iapar, IAP e Embrapa Floresta, que viabilizaram um projeto de transferência de tecnologia onde a área foi escolhida em função do potencial que a propriedade apresentava para o cultivo florestal e o produtor também tinha o perfil para adotar as boas técnicas de gestão da propriedade. Além disso, o técnico da Emater que acompanhou a implantação do projeto foi capacitado em sistemas silvipastoris e adequação ambiental.

Conforme o projeto, o agricultor substituiu a atividade da pecuária de corte em pastagens degradadas na propriedade pela pecuária leiteira. Em seguida promoveu a adequação ambiental da área com a recuperação da reserva legal com o cultivo de eucalipto e de Áreas de Preservação Permanente com o cultivo de espécies nativas da região como araucária e bracatinga.

De acordo com os técnicos, a integração de pastagens com árvores contribui para a criação de um microclima favorável à fisiologia das plantas e para a conservação de mais água no sistema de produção. A técnica também ajuda no controle da erosão do solo, protege contra geadas, permite a produção de madeira de qualidade que pode alcançar melhor preço em função do manejo. E ainda proporciona a melhoria na saúde dos animais através do conforto térmico.

Além disso, na integração da pecuária e floresta o balanço da emissão de gases de efeito estufa é positivo, a favor do meio ambiente. Isso porque o gás metano produzido pelos animais é neutralizado pela incorporação de carbono das árvores e pelo sistema de produção intensiva de forragens. Esse sistema de produção propicia a manutenção da qualidade da água ou até mesmo sua melhoria, que beneficia o meio ambiente.

Iniciativas como essa, em que o planejamento da propriedade mostra o caminho do desenvolvimento sustentável, são muito importantes para a geração de renda e a elevação da qualidade de vida no campo, disse o diretor-geral da Secretaria estadual da Agricultura, Otamir Cesar Martins.

Martins falou o envolvimento das prefeituras e demais entidades públicas na recuperação da área, argumentando que as municipalidades e as comunidades têm que entender que as grandes indústrias no interior são as propriedades rurais. “A qualificação delas significa ampliar as possibilidades de geração de renda, de acesso a serviços essenciais como saúde e educação e de melhores condições de vida no meio rural”.

Segundo ele, o programa de Integração Pecuária, Lavoura e Floresta, iniciado no Paraná, está de acordo com a política do programa federal de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Se o Brasil adotar esse sistema de produção para reverter a pecuária com baixa produtividade, terá condições de avançar para uma situação em que a atividade deixa de ser emissora de carbono para ser fixadora de carbono, em benefício do meio ambiente, da sociedade e da geração da renda na propriedade, afirmou Martins.

Em Porto Vitória, o sistema implantado tem baixo custo de implantação, tem facilidade de obter financiamento no Pronaf e ao programa ABC e certamente servirá de referência para outras regiões, disse.

De acordo com a Emater, esse Dia de Campo demonstra que diante dos desafios ambientais da atualidade os produtores devem planejar a propriedade e incorporar o componente florestal nos sistemas de produção na busca da elevação de renda. Segundo a entidade, não se admite mais a separação entre agricultura, pecuária e floresta, mas sim o casamento desses componentes no meio rural para aumentar a qualidade de vida, da sustentabilidade e da estabilidade da produção.
Produção e texto:
Agência de Notícias do Paraná

Minhocario/ discursão sobre contaminação dos solos

Evento discute o uso de minhocas como indicadoras de contaminação dos solos (05/08/2011)
Entre os dias 8 e 10 de agosto acontece o workshop “Ecotoxicologia com Oligoquetas: métodos, práticas e importância”. Durante os três dias, pesquisadores vão assistir a palestras e participar da edição de um livro com orientações e experiências brasileiras em pesquisas com minhocas e enquitreídeos como indicadores de contaminação dos solos.

O Brasil é reconhecido pelas pesquisas para avaliação e controle da contaminação da água, mas para o solo são feitas análises apenas para determinar a concentração dos compostos químicos, isoladamente. Somente por meio de pesquisas mais completas podem ser verificados com maior complexidade os efeitos dos níveis tóxicos das substâncias nos solos. Uma das variáveis mais efetivas é o comportamento de oligoquetas, especialmente as minhocas, extremamente sensíveis às alterações no solo.

O solo abriga e sustenta uma infinidade de organismos e todo um ecossistema que pode ser afetado por poluentes (agrotóxicos, metais pesados, etc.) nele depositados. Por isso, os métodos de avaliação da qualidade do solo são cada vez mais necessários para o monitoramento ambiental e a prevenção de desastres. Os oligoquetas (minhocas e
enquitreídeos) têm sido amplamente usados como indicadores de contaminação do solo e protocolos-padrão internacionais foram desenvolvidos para espécies de clima temperado. Porém, esses testes devem ser adaptados à realidade brasileira (temperatura, substratos, espécies), para que gerem respostas mais realistas sobre a contaminação.

Atualmente, no Brasil, apenas o teste agudo e de fuga  (ou rejeição) com minhocas foram recentemente incluídos nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Existem outros testes que são igualmente importantes, mas ainda não foram padronizados e adaptados para as condições brasileiras.

Existem várias iniciativas de uso desses animais em diversos testes ecotoxicológicos no país, e é necessário buscar padronizar os testes e a forma de apresentação dos dados para otimizar a geração de informação sobre os impactos dos contaminantes nos oligoquetas e no solo.

Para isso, o evento organizado pela Embrapa Florestas e Universidade Positivo visa compartilhar as experiências obtidas pelos diversos grupos de pesquisa na área e produzir um manual sobre o uso de oligoquetas nativos e exóticos em testes ecotoxicológicos no Brasil, contribuindo assim para melhorar o monitoramento e a avaliação da qualidade dos solos brasileiros.

O evento vai acontecer na Universidade Positivo e conta com a participação de pesquisadores da Alemanha e Portugal, além de instituições de pesquisa de todo o Brasil. O público alvo do workshop são agrônomos, técnicos agrícolas, engenheiros florestais, biólogos, zoólogos, pesquisadores e alunos que trabalham com o monitoramento e avaliação dos solos agrícolas, florestais e urbanos do país.
Texto e informações para imprensa:
Katia Pichelli – Jornalista (Mtb 3594/PR)
Embrapa Florestas

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Apleendido 300 javalis em area de Proteção Ambiental no Rio de Janeiro.

29/11/2011 - 16h28

Rio apreende mais de 300 javalis em criadouro ilegal em Área de Proteção Ambiental

Julio Reis
Especial para o UOL Notícias, no Rio de Janeiro
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Uma operação deflagrada pela Secretaria do Estado do Ambiente no Rio de Janeiro apreendeu, na manhã desta terça (29), 316 javalis em um criadouro ilegal na Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima, que fica no município de Nova Friburgo, região serrana do Estado.

Imagens do dia

Foto 43 de 59 - Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro realizou uma operação nesta terça-feira (29) e apreendeu 316 javalis que eram mantidos em um criadouro ilegal na Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima, em Nova Friburgo, na região serrana. O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, acompanhou a operação Luiz Morier/Secretaria do Ambiente/Divulgação

Até agora, só 90 animais foram retirados do local - os outros devem ser recolhidos até o fim da semana. Segundo a secretaria informa, a demora se dá por causa da complexidade da ação, da localização do criadouro e do tamanho dos animais.

Coordenada pessoalmente pelo secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, a operação contou ainda com o apoio de equipes do Batalhão Florestal, do Bope, do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária e do Ibama.

“Era uma bomba biológica. Os javalis iam acabar com o Parque Estadual dos Três Picos, que é a maior unidade de conservação do Estado do Rio de Janeiro”, afirmou Minc. “Estamos em uma área de proteção ambiental e o empreendimento estava funcionando sem a licença ambiental do Ibama e do Inea, sendo uma atividade totalmente ilegal.”

De acordo com a secretaria, o criadouro ilegal trazia riscos ambientais para o ecossistema da região, já que não existiam predadores naturais dos javalis e os animais podiam comprometer a biodiversidade do local se invadissem áreas verdes protegidas.

A secretaria informou que os javalis retirados hoje foram transportados para um abatedouro em São Paulo, onde suas carnes voltarão embaladas a vácuo para serem doadas, pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, para restaurantes populares e comunidades carentes.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Tiro de Misericórdia

Por 41 votos a favor, 07 contra e 01 abstenção, o Senado Federal aprovou, na tarde de hoje, o Projeto de Lei da Câmara – PLC 01/10. O PLC visa estabelecer as competências da União, Estados e Municípios na fiscalização e autuação ambiental.
De acordo com o texto que foi aprovado hoje pelos senadores, apenas os órgãos que dão as licenças ambientais poderão emitir as multas em caso de descumprimento da legislação.
No caso de desmatamento, por exemplo, cabe aos Estados emitir o licenciamento e, dessa forma, também só caberia aos Estados o poder de multar. Com isso, o IBAMA estaria impedido, a partir de agora, de autuar desmatadores e outros contraventores ambientais.
Para entrar em vigor, o PLC só precisa agora da sanção da Presidente Dilma Rousseff.
É o fim da linha para o IBAMA?  Os últimos a saírem já podem começar a se preparar para apagar a luz!
Para saber mais, disponibilizo o Parecer da senadora Kátia Abreu, a relatora do projeto:
http://legis.senado.gov.br/mate-pdf/77764.pdf
IBAMA: Será o início do fim?

Cat´astrofes Ambientais

O Relatório de Desenvolvimento Humano 2011, produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD e lançado hoje, contém uma detalhada análise sobre o comprometimento dos recursos naturais do planeta e sua implicação para a economia mundial. Segundo aponta o estudo da ONU, catástrofes ambientais se tornarão comuns, caso não ocorra uma significativa mudança na forma dos governos lidarem com as questões ambientais.
O Relatório indica, por exemplo, que fatores ambientais críticos, como a diminuição da biodiversidade ou o agravamento do aquecimento global, poderão causar um aumento entre 30 e 50% nos preços dos alimentos nas próximas décadas, o que acarretaria numa grave crise social, principalmente nos países emergentes. De acordo com o estudo da ONU, a região do planeta que mais será afetada por condições ambientais adversas será a América Latina.
Para fazer o download do Relatório na integra e na versão em português, acesse o link:
http://hdr.undp.org/en/media/HDR_2011_PT_Complete.pdf

Manifestantes São Retirados de Votação do Novo Código Florestal.

24/11/2011 15h27 - Atualizado em 24/11/2011 15h42

Manifestantes são retirados de votação do novo Código Florestal

'Vocês nunca viram uma galinha viva na vida, seus m...!', reagiu senador.
Senadores discutem últimas mudanças antes de texto ir a plenário.

Sandro Lima Do G1, em Brasília
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Os senadores Blairo Maggi (PR-MT) e Ivo Cassol (PP-RO) durante reunião da Comissão de Meio Ambiente do Senado (Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)Os senadores Blairo Maggi (PR-MT) e Ivo Cassol
(PP-RO) durante votação do Código Florestal no
Senado (Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)
Um grupo de 20 manifestantes contrários às mudanças feitas no projeto do novo Código Florestal foi retirado do plenário da Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado pelos seguranças da Casa nesta quinta-feira (24).
Nesta quarta (23), a comissão aprovou o texto-base do relatório apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC), mas os destaques (mudanças) apresentados estão sendo apreciados nesta quinta.
Durante a votação, os manifestantes protestavam no fundo do plenário com cartazes e cânticos. Diante do barulho, o presidente da comissão, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), pediu que eles fossem retirados por estarem desrespeitando os senadores.
Um dos cartazes trazia a seguinte frase: "Jorge Viana trocou Chico Mendes [seringueiro e ativista ambiental morte em 1988] pela Katia Abreu [senadora pelos PSD-TO e presidente da Confederação Nacional da Agricultura]". Ao ver o cartaz, Rollemberg disse que a frase era um desrespeito ao relator do texto. Outro cartaz trazia o desenho de uma motosserra.
Em meio ao tumulto, o senador Ivo Cassol (PP-RO) disse no microfone: "Vocês nunca viram uma galinha viva na vida, seus m...!". O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) também protestou contra o "desrespeito" dos manifestantes.
Fora do plenário, os manifestantes seguiram cantando em voz alta. Ivy Wiens, coordenadora-geral da Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) reclamou das alterações feitas no Código Florestal. Segundo Ivy Wiens, a RMA concedeu o Prêmio Motoserra ao senador Luiz Henrique (PMDB-SC), relator do Código Florestal nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e Agricultura e Reforma Agrária (CRA).
"O senador [Luiz Henrique], ao relatar o processo de alteração do Código Florestal, não considerou os benefícios da Mata Atlântica e outras formações florestais, como biodiversidade e recursos hídricos e florestais que podem garantir a qualidade de vida e desenvolvimento da sociedade brasileira", disse Ivy Wiens.

domingo, 20 de novembro de 2011

Castelão Verde/Sustentavel

Castelão Verde: Obra se destaca em aproveitamento de material reciclado PDF
Castelao_Banner_NovoA meta de otimização do uso de materiais e recursos na obra de reforma, ampliação e modernização do Estádio Plácido Aderaldo Castelo(Castelão) está sendo executada com eficiência. Desde o início da obra, em dezembro de 2010, todo o material cimentício resultante de demolições está sendo fragmentado, com a utilização de um maquinário finlandês, para reutilização dentro da própria obra. Já foram produzidos 36 mil toneladas de material britado que estão sendo
utilizados como base e sub-base granular de todos os pavimentos apoiados sobre o solo, como por exemplo, os estacionamentos cobertos Norte e Sul.

A criação da Central de Reciclagem dentro do canteiro de obras do Castelão faz parte de uma série de outras ações adotadas pelo consórcio construtor, formado pelas empresas Galvão Engenharia e Andrade Mendonça, para transformar o Castelão em um estádio verde, sustentável e ecologicamente correto. Além do material cimentício, o aço encontrado no entulho das demolições está sendo enviado para reciclagem em siderúrgica.

Segundo o gerente técnico do consórcio, Paulo Castro, existe ainda um trabalho desenvolvido para compensação de corte e aterro, fazendo com que todo o material de escavação seja usado nas áreas de aterro, evitando o expurgo de pelo menos 75% do material para aterros sanitários. No canteiro de obras do Castelão também foi construída uma central de concreto que produz por dia 350 metros cúbicos de material. “A produção é exclusiva para uso na própria obra”, explica.

Também funciona dentro do aterro uma central de pré-moldado. Ela foi concebida para produzir 12 pilares de concreto por dia ao longo do período de cada fase da obra. A obra de reforma, ampliação e modernização do Castelão é dividida em quatro etapas. Duas já foram concluídas. O gerente Paulo Castro explica que ao final da produção dos pilares, a versatilidade da central de pré-moldados possibilitará sua transformação para a produção dos degraus das arquibancadas do
prédio principal. Também foi implantado um “lava-rodas” de veículos na saída do canteiro para evitar sujeira no entorno da construção.

E as ações de proteção ao meio ambiente também estarão presentes quando o Castelão estiver pronto. O estádio contará com sistema eficiente de reaproveitamento da água da chuva para a irrigação do gramado. Também será usado um sistema de esgoto a vácuo que resulta numa economia expressiva no consumo de água. Serão gastos apenas 10% da água que seria necessária para o esgoto convencional. Estão sendo usados ainda na nova arena materiais de acabamento com índice de volatilidade baixo, equipamentos e sistemas elétricos com baixo consumo energético e sistemas de iluminação de alto rendimento.

E a preocupação com a sustentabilidade é ainda maior. Estão sendo instaladas na obra portas com selo 100% FSC, selo internacional aprovado pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal que garante que a madeira extraída vem de florestas de manejo. A coberta do estádio também se destaca por sua inovação tecnológica. A estrutura possui revestimento termoacústico translúcido que vai proporcionar aos torcedores uma sensação térmica mais agradável por suportar os índices de insolação do Nordeste brasileiro, não absorvendo calor e permitindo a circulação de ar dentro do estádio; e um isolamento acústico, o que melhora o acompanhamento dos jogos pela torcida e a transmissão dos jogos.

Com todas essas inovações, o estádio Castelão está preparado para receber um dos principais selos verdes, a certificação internacional Leed, que em inglês significa Liderança em Energia e Design Ambiental. Após a conclusão da obra, o estádio receberá a visita da comissão que concede o certificado que irá avaliar as medidas adotadas. No plano nacional, o consórcio responsável pela obra já obteve o certificado ISO 14001.

18.11.2011
Assessoria de Comunicação da Secopa
Lisiane Linhares e Viviane Lima ( lisiane@secopa.ce.gov.br - viviane@secopa.ce.gov.br / 85 3101.6242)