quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

OS SETES DESFIOS DO AGRIBUSINESS - NO PROXIMOS 10 ANOS.

Terça-feira, 17 de Janeiro de 2012, 08:02:11Economia
Com muito mais sensores sendo inventados e usados no mundo, passamos a auscultar, medir e saber coisas que ignorávamos. Mais rastreabilidade, mais análise sensorial, lá vamos no agribusiness com um dos desafios dentre os 7, de significativa importância e predominância: O REINO DE AVATAR. Uma geração de clientes e de consumidores cada vez mais sensíveis e sensibilizados pelas informações da sustentabilidade em todos os níveis. A Coca Cola manda analisar os lotes de suco de laranja que recebe para processar seus refrigerantes e detecta resíduos de Carbendazin, por exemplo. Esse defensivo é usado para o controle da pinta preta na laranja. Ela fica não estética, porém o aspecto da saudabilidade passa a contar. E se tem algo que a Coca Cola, e todos os processadores e redes de varejo do mundo, não querem, é ter problemas com reclamações e riscos de saúde dos seus clientes. Portanto, estabelece-se a discussão, e os técnicos vão debater, se 30 partes por bilhão na laranja, é nocivo ou não, e por que o Japão aceita 3 mil, e a Europa 200 partes por bilhão, e o que vão fazer com os Estados Unidos que tem na sua regra zero, ou 10, o que é praticamente zero? Um desafio crescente é exatamente esse dos sensores e da ampliação da sensibilidade e de baixíssimos limiares à questão da saúde humana e do planeta.
O segundo desafio é sobre as terras agricultáveis. O mundo precisará dobrar sua oferta de alimentos e de energia renovável. Os dados da FAO dizem que 70% desse aumento virá da tecnologia, 10% da intensidade de ciclos agrícolas na mesma área e os restantes 20%, esses sim - advindos de novas áreas agrícolas. Quer dizer, terra passou a valer ouro. A expansão de novas fronteiras ficou limitada e a relação de posse das terras agricultáveis muda de figura, sendo um dos ativos que mais valorizaram no mundo nos últimos 5 anos. O Brasil ao lado do Sudão, na África, são as duas reservas maiores do planeta, neste quesito. O terceiro desafio é o da população: gente. Crescemos à proporção de 4 novos nascimentos por segundo. Seremos 9 bilhões, já somos 7 bilhões. E este novo habitante está completamente conectado e inter-ligado. A internet amplia a ética situacional do passado, e além das conexões via celulares, computadores, televisores, ela vem ai agora na nova Internet das coisas. Quer dizer, no chuveiro, no micro ondas, no fogão, no carro etc. O quarto desafio é não só a produção alimentar, que deve dobrar, mas a qualidade da mesma. Matérias primas produzidas a partir do campo passam a importar cada vez mais na análise percebida das marcas dos processadores e distribuidores de alimentos, fibras, energia, proteínas e demais derivados do agronegócio. Alimento e energia, sua produção, distribuição e percepção pelos mercados interconectados se transformam em um novo desafio para a gestão de toda a cadeia de valor, desde o antes, passando pelo dentro e pelo pós porteira das fazendas.
O 5º. Desafio a inovação, a adoção, a gestão da tecnologia e seu ciclo de vida. O problema não é mais contar com uma tecnologia avançada, a necessidade é que precisamos contar com mais do que uma. Essa diversidade tecnológica de ponta vai exigir de agricultores, da indústria química, mecânica, da genética, e dos processadores um nível de diálogo “online”. A área acadêmica, a escola e a pesquisa pública não resistirão à ausência de velocidade, bem como a governança do agronegócio será cada vez mais fundamentado nos conselhos setoriais. Na tecnologia, as reservas dos germoplasmas locais será fator de gestão de risco e de segurança ambiental, político e de interesse nacional. O 6º. Desafio é a questão: Quem será o produtor rural em 2022? Daqui a 10 anos, quem será, como serão, quantos existirão? Quais os segmentos, os nichos? Quais as competências desse novo quadro humano de produtores para os próximos 10 anos? O presente passou a ser o resultado do futuro. O que já temos agora, quais os sinais que já captamos neste instante que nos revelam a jornada e a janela do amanhã? Antever os movimentos é um desafio essencial para todos os agentes envolvidos no agribusiness, e que será fundamental para a construção de “brands” que resistam ao tempo. Produto é o que fazemos na indústria ou no campo, marca é aquilo que construímos na mente apaixonada dos seres humanos. E, se o produtor é esse universo a ser revisto, incluindo a imprevisibilidade cíclica do mundo, onde numa crise européia, por exemplo, começamos a assistir um êxodo ao contrário: urbanos abandonam as cidades e iniciam novos negócios no campo; as velhas “quintas” passam a ser vistas como fontes de qualidade de vida, e também, de empreendedorismo; se isso tudo configura uma das questões que mais intrigam os atuais executivos gestores dos agronegócio, entra aqui o 7º, desafio : Marketing. O velho e bom marketing: agronegócio sem marketing é só agro, sem negócio: que significa colocar a mente humana de todos os stakeholders no centro das mesas de decisões dos negócios, e do agronegócio. O quanto sabemos desse exército de novos clientes oriundos da base da pirâmide planetária? Desses atuais 7 bilhões, praticamente a metade é de novos entrantes. Se o macarrão, por exemplo, tem penetração e capilaridade em 100% das residências do Brasil, e somos o 3º maior mercado do mundo nas massas, é agora, com a ascensão da classe C, quase 100 milhões de consumidores ávidos pelas vontades consumistas, que começou a haver a penetração das novas massas recheadas. Do “spaghetti” ao caneloni é a jornada que já está em veloz penetração. E, da mesma forma nas carnes, leite, hortifrutis, fibras, cana, cacau, arroz... ou seringueiras .
Terra, pessoas, alimento e energia, o Reino de Avatar, tecnologia, o produtor do futuro, e o marketing. A síntese dos 7 desafios do agribusiness. Como será 2022? 10 anos à frente do nosso tempo?
O diálogo com a sociedade é fator “sine qua non” por parte de todos os agentes envolvidos no agronegócio, e construir empresas com uma nova inteligência pedagógica passa a ser vital. Na educação antiga éramos levados a primeiro pensar, depois fazer e se desse um dia na vida: sentir. A expressão lúdica, moderna, começa pela arte do fazer, ao fazer sentimos e ao sentir pensamos. Essa prudência é sagrada para não cairmos nos grandes erros das decisões de líderes bem intencionados, mas que caem no pecado das distrações. A velocidade mudou, é quase instantânea e todos esses 7 macro desafios do agribusiness precisam estar embalados pela altíssima velocidade de um novo hibrido: faz, sente e pensa.
Jose Luiz Tejon Megido, dirige o núcleo de agronegócio da ESPM. Diretor Vice Presidente de Comunicação do CCAS – Conselho Cientifico para a Agricultura Sustentável/ Comentarista da Rede EstadãoESPN
Fonte:  Alfapress

Os sete desafios do agribusiness - a jornada dos próximos 10 anos

POLEMICAS EM RELAÇÃO AO CÓDIGO FLORESTAL P/ MARÇO.

Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2012, 08:03:38Meio Ambiente
O texto do novo Código Florestal, que foi aprovado no começo de dezembro no Senado e agora caminha para aprovação na Câmara dos Deputados - com a votação prevista para março -, vem causando diversas polêmicas, principalmente entre os ambientalistas, que não poupam esforços em se manifestar contrários às determinações do projeto. De acordo com os "defensores" do meio ambiente, o novo Código apresenta propostas que poderão facilitar ou fazer concessões a novos desmatamentos, em plena época em que a importância da conservação das florestas e matas está sendo bastante difundida no mundo todo. A principal preocupação dos ambientalistas, segundo pesquisadores e acadêmicos do setor, está sobre a flexibilização do uso de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal (RL) por agricultores, além da anistia aos desmatamentos anteriores ao ano de 2008, em áreas com produções e ocupações já consolidas.
Para o novo Código Florestal, o governo vem tentando conciliar as questões de preservação com as agrícolas, como forma de atender as necessidades de ambos os setores, criando, assim, um desenvolvimento sustentável. Porém, para a secretária de Meio Ambiente de Sorocaba, Jussara de Lima Carvalho, essa discussão está pendendo mais favoravelmente para o setor produtivo. Ela acredita que novos debates sobre o tema deveriam ocorrer, para que essa conciliação não caminhasse mais para um lado ou outro, mas ainda acha difícil que isso ocorra. "Acredito que tenha que haver uma nova revisão, mas eu não estou vendo que essa conciliação vai sair de uma forma favorável ao setor ambientalista", relata.
Segundo o diretor de Gestão Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e membro do Conselho Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Vidal Mota Júnior, isso vem ocorrendo, pois muitos estão pensando que é preciso que aumentem as áreas voltadas à produção agrícola para garantir o desenvolvimento da economia nesse sentido, mas ele afirma que esse pensamento está equivocado. "Hoje a gente sabe que o aumento da produtividade agrícola se dá com o avanço da tecnologia no campo e não, necessariamente, com a expansão de novas áreas. Por isso, a gente sabe que podemos fomentar o desenvolvimento econômico sem aumentar a ocupação dessas áreas", explica.
O coordenador do curso de Gestão Ambiental da Universidade de Sorocaba (Uniso), Nobel Penteado de Freitas, pensa, sobre essa discussão, que o novo Código Florestal estaria indo na "contramão" do que está sendo difundido atualmente, com base nas questões ambientais. "É triste ver o Brasil correndo na contramão da história, quando hoje percebemos que as florestas naturais vão ser uma moeda fortíssima num futuro próximo, que a água em quantidade e qualidade pode ser o diferencial para o crescimento econômico."
Essas constatações dos profissionais da Sema estão especificadas no artigo 8 do projeto de lei nº 30, que institui o novo Código Florestal, e está disponível na íntegra na Internet, pelo link http://bit.ly/veG1RI. De acordo com a legislação, "a intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental". Ainda segundo o texto do projeto, são dispensadas as autorizações dos órgãos ambientais competentes para a execução de obras, em caráter de emergência, com o intuito de prevenção de acidentes em áreas urbanas.
Anistia - Apesar de toda essa controvérsia na conciliação entre os setores ambiental e rural, o problema que mais chama a atenção dos entrevistados pelo Cruzeiro do Sul é sobre a anistia aos desmatamentos ocorridos até o ano de 2008. Conforme o disposto na legislação, as supressões de vegetações nativas ocorridas até 22 de julho de 2008 não serão punidas, apenas não serão concedidas novas autorizações para os desmatamentos posteriores em APPs. O mesmo ocorre com as áreas consolidadas em locais de Reserva Legal, em que os proprietários de imóveis rurais com áreas de RL com extensão inferior ao disposto no Código Florestal poderão regularizar a sua situação. "Na medida em que há anistia para esse tipo de situação, aqueles que vêm cumprindo, com dificuldade, a legislação ficam em um processo de injustiça total. Eu acho que a anistia deveria ser melhor estudada, nós sabemos que a pressão é muito grande, porque o setor produtivo rural se organizou para esta questão", ressalta Jussara.
Importância das APPs - A importância da manutenção da mata nativa existente nas Áreas de Preservação Permanente pode ser citado como algo que é defendido plenamente pelos ambientalistas. Por conta da flexibilização da utilização dessas áreas, prevista no novo Código Florestal, o tema foi colocado em debate em diversos sites que buscam fazer com que o projeto seja vetado pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT). De acordo com o coordenador do curso de Gestão Ambiental da Uniso, as APPs são responsáveis por manter a biodiversidade dos rios, lagos, córregos e cursos d"água. "Estas matas tem a função de filtrar sedimentos e outros materiais que possam chegar aos cursos de água e promover sua poluição e assoreamento. Elas também permitem o fluxo gênico entre as populações animal e vegetal, funcionando como verdadeiros corredores genéticos entre outras funções", explica Freitas.
Segundo ele, se as matas ciliares que existem nas APPs são retiradas, os impactos nas fauna e flora locais acarretam em diversos problemas, que podem comprometer a vida dos rios, lagos e afins. "Ocorre a interrupção do corredor genético, a mudança da temperatura do corpo d"água, a falta de alimentos para os animais aquáticos, a desestruturação das margens e consequentes desbarrancamentos, e o assoreamento dos rios e lagos", especifica, como forma de fazer um alerta para que não haja flexibilizações na ocupação dessas áreas.
Fonte:  Cruzeiro do Sul

Novo Código Florestal causa polêmica entre ambientalistas e produtores rurais

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

VAMOS PREOCUPAR UM POUCO/ SENÃO/ VAI FALTAR TEMPO.

Grupo mostra que mudança climática já causa problemas na Amazônia

Temperaturas mais altas e mudanças no regime de chuva ameaçam bioma.
Desmatamento e queimadas têm que diminuir, afirma pesquisador.

Eduardo Carvalho Do Globo Natureza, em São Paulo
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Uma compilação de estudos de cientistas brasileiros e do exterior aponta que a expansão agropecuária e as mudanças climáticas já causam distúrbios na bacia amazônica -- principalmente na borda da floresta, nos estados do Pará, Rondônia e Mato Grosso.
O grupo integra o Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), que há 15 anos pesquisa os efeitos climáticos e humanos na região.
De acordo com o estudo divulgado na revista “Nature” desta quarta-feira (18), a soma de eventos decorrentes da expansão agrícola, da atividade madeireira em excesso e da mudança climática global resultariam em uma “catástrofe ambiental” no bioma, com reflexos na temperatura e no sistema de chuva.
Desta forma, haveria mais períodos de seca intensa, que alterariam a distribuição das precipitações na região amazônica, cuja população saltou de 6 milhões, em 1960, para 22 milhões, em 2010. A consequência disto é a queda na produtividade agropecuária, elevação de casos de doenças respiratórias, enchentes, redução da oferta de água potável, além de prejuízo à navegação e à geração de energia por hidrelétricas.
Seca no Rio Negro, em 2010, um dos principais afluentes do Rio Amazonas (Foto: Euzivaldo Queiroz/A Crítica/Reuters)Seca no Rio Negro, em 2010, um dos principais afluentes do Rio Amazonas (Foto: Euzivaldo Queiroz/A Crítica/Reuters)
Análise
O documento científico analisou as secas que ocorreram na Amazônia em 2005 e 2010, consideradas graves, além de outros fenômenos climáticos como os efeitos do El Niño e alterações no sistema de chuvas já detectadas no bioma.
Percebeu-se uma elevação na quantidade de “pancadas” (precipitações rápidas, mas com grande volume de água) nas regiões leste e sudeste da Amazônia, que causam o aumento na vazão dos rios.
Os cursos d’água, por sua vez, ao receber grande quantidade de chuva podem transbordar devido aos sedimentos em excesso, vindos de processos erosivos causados pelo desmatamento da floresta. Tais consequências causariam danos às cidades como inundações.
“Em bacias como as do Rio Tocantins e Araguaia, constatamos um volume maior de sedimentos, que vêm de áreas desmatadas devido às atividades agropecuárias. Essa concentração maior de precipitação pode afetar as cidades ao redor”, disse o pesquisador Alessandro Carioca de Araújo, um dos autores do artigo e que realiza pesquisas na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Amazônia fluxograma (Foto:  )
Outro ponto analisado pelo estudo é a mudança no processo de evapotranspiração (transpiração de plantas) devido à elevação de temperaturas, consequência da mudança climática.
O trabalho afirma que a floresta consegue se adaptar aos períodos de seca, principalmente árvores com raízes profundas, que absorvem a água existente a 15 km de profundidade, em lençóis freáticos.
“Porém, com a possibilidade de ocorrer secas cada vez mais intensas em espaço curto de tempo, árvores mais velhas podem morrer. Desta forma, a floresta mudaria de perfil, com uma existência maior de plantas que conseguem sobreviver a altas temperaturas (seleção natural), assim como aquelas que já existem no cerrado brasileiro”, complementou. O processo, já abordado em outras pesquisas, é chamado de “Savanização da Amazônia”.
Segundo Araújo, as pesquisas que integram o LBA foram importantes para compreender as melhores formas de planejamento e governança na floresta, evitando erros cometidos no passado, como o desmatamento em excesso.
“Quanto à mudança climática, não temos como combatê-la, mas sim adaptar a ela. Porém, é possível evitar o desmatamento na região, que diminuiria o envio de sedimentos aos rios, com a aplicação de tecnologias avançadas”, disse.
Ele cita que é necessário parar com as queimadas na floresta, que afeta a formação de nuvens de chuva devido às emissões de aerossóis e fuligem, em virtude das atividades agropecuárias. “Temos que substituir a prática da queimada, que sabemos que é mais barato. Porém, ela terá um custo muito alto para o meio ambiente”, complementa.

REUNIÃO VAI SER NO SEBRAE / ITAPERUNA RJ


Acontecerá na próxima segunda-feira, dia 23, a partir das 14 horas, no SEBRAE-RJ, na Av. Cardoso Moreira em Itaperuna, Reunião do Diretor do NEA,  Iel Jordão com os Prefeitos, Secretários de Meio Ambiente e Secretários de Obras dos Municípios  atingidos pelas enchentes no Noroeste Fluminense.
Estarão participando representantes de Aperibé, Cambuci, Itaperuna, Itaocara, Italva, Cardoso Moreira, Santo Antonio de Pádua, Laje do Muriaé e São Fidelis.
 O objetivo da reunião é identificar as necessidades dos municípios para alocação imediata de máquinas e equipamentos para ajudar na recuperação e limpeza das áreas atingidas pelas enchentes.
RÁDIO ITAPERUNA AM 1410
Com Assecom.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

SEM DESMATAMENTO E COM AUTA PRODUÇÃO ALIMENTAR

Redução do desmatamento com aumento da produção agrícola é completamente viável, diz estudo
Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012, 07:26:45
Insumos, Meio Ambiente, Pesquisa e Desenvolvimento

A produção de soja no Mato Grosso aumentou mais de 30% entre 2006 e 2010, saltando de 15,6 milhões para 20,5 milhões de toneladas. Em paralelo a esse crescimento da produção agrícola, o desmatamento no estado, que é responsável por 31% da soja produzida pelo país e liderou a derrubada de árvores na Amazônia no início dos anos 2000, também diminuiu 30% no mesmo período, atingindo 850 km² em 2010 – o que representa 11% de sua média histórica de 7.600 km² registrada entre 1996 e 2005.

A mudança foi obtida por meio do aumento na produtividade e na utilização de áreas já desmatadas para o cultivo da oleaginosa, dispensando a necessidade de desmatar mais áreas de floresta, aponta um estudo internacional com participação brasileira.

Os resultados da pesquisa foram publicados nesta semana no site e em breve sairão na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

O trabalho teve a participação de Yosio Shimabukuro, da Divisão de Sensoriamento Remoto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de Cláudia Stickler, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), e de Marcia Macedo, da Universidade de Columbia, além de cientistas da agência espacial Nasa e do Woods Hole Research Center, dos Estados Unidos.

Combinando dados de satélite com estatísticas governamentais de desmatamento e de produção agrícola no Mato Grosso nos anos 2000, os pesquisadores constataram que a queda nos índices de desmatamento na região no período de 2006 a 2010 – em um período histórico de expansão da agricultura no estado – foi causada, principalmente, por mudanças no uso da terra.

Segundo eles, o aumento da produção de soja em Mato Grosso de 2001 a 2005 foi devido, majoritariamente, à expansão do cultivo da leguminosa em áreas anteriormente dedicadas à pastagem (74%), seguidas de áreas de florestas (26%).

Já de 2006 a 2010, 22% do aumento da produção foi obtido pelo aumento da produtividade da cultura e 78% à expansão da área de cultivo, em sua maioria (91%) em áreas que já haviam sido desmatadas. Por sua vez, o desmatamento para expansão de áreas de plantio no estado caiu de 10% para 2% entre os períodos de 2001-2005 a 2006-2010.

“A pesquisa mostra uma desvinculação entre o crescimento da produção de soja e o desmatamento no Mato Grosso que poderia servir de modelo para outros estados da Amazônia”, disse Shimabukuro à Agência FAPESP.

“Seria possível evitar o desmatamento nesses estados por meio da melhor utilização de áreas de plantio já disponíveis e aumentando a produtividade da cultura, que é o que ocorre, por exemplo, na região Sudeste, onde as técnicas agrícolas são melhores”, comparou.

O cientista coordena o projeto “Uso de dados orbitais para determinar a área de fogo ativo e modelagem numérica da injeção de gases traços e aerossóis a partir da energia radiativa do fogo”, apoiado pela FAPESP, e é um dos pesquisadores principais do Temático“Land use change in Amazonia: institutional analysis and modeling at multiple temporal and spatial scales”.

Segundo ele, outra constatação do estudo foi que o declínio do desmatamento no Mato Grosso entre 2006 e 2010 coincidiu com a implementação de diversas iniciativas governamentais para reduzir o desmatamento na região.

Em 2004, por exemplo, o governo federal estabeleceu o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM) e incumbiu os estados amazônicos de desenvolver e implementar seus próprios programas de controle de desmatamento.

Já em 2006, foi criada a “moratória da soja” entre as principais entidades representativas dos produtores de soja, ONGs e governo. O pacto ambiental estabeleceu o compromisso de não comercializar o grão originário de áreas desmatadas do bioma amazônico.

Finalmente, em 2008, foi criada uma “lista negra” dos municípios amazônicos com maiores índices de desmatamento, que impôs uma série de sanções aos desmatadores dessas regiões. Entre elas, a eliminação de subsídios, redução de crédito agrícola e a exclusão da cadeia de fornecedores dos grandes exportadores, entre outras medidas.

“Parte da queda do desmatamento foi causada por um controle mais rígido do governo das atividades que podem causar desmatamento, que funcionaram para todos os estados da Amazônia”, disse Shimabukuro.

Segundo o pesquisador, diferentemente do que poderia ocorrer, não foram encontradas evidências de que a redução do desmatamento no Mato Grosso resultou em um aumento da produção de soja e da derrubada de árvores em outros estados da Amazônia que compõem o “arco do desmatamento” , como Rondônia e Pará.

O estudo indicou que o desmatamento nesses dois estados também caiu no mesmo período. “Isso prova que o problema não foi transferido para o outro lado”, avaliou.

Sensor Modis

Os pesquisadores utilizaram no estudo dados do sensor Modis (sigla em inglês de Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer), que integra o satélite Terra (conhecido como EOS-AM), lançado pela Nasa em 1999.

De acordo com Shimabukuro, o sensor é um dos melhores do satélite Terra para analisar grandes regiões, porque visualiza e capta imagens de toda a superfície do planeta quase que diariamente e, portanto, dispõe de dados da região do Mato Grosso desde 2000 – o período inicial de avaliação da pesquisa.

“O sensor permitiu verificarmos se as novas áreas de plantação de soja no estado estavam localizadas nas áreas previamente desmatadas ou não”, explicou.

Shimabukuro participou do estudo por meio de uma colaboração que iniciou com uma das principais pesquisadoras do projeto, Ruth DeFries, da Universidade de Columbia, por meio de projetos do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), e por meio de projetos de pesquisa sobre sensoriamento remoto do Mato Grosso, realizados com apoio da FAPESP.

O artigo Decoupling of deforestation and soy production in the southern Amazon during the late 2000s (doi: 10.1073/pnas.1111374109), de Yosio Edemir Shimabukuro e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da PNAS em www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1111374109.

Fonte:  Agência Fapesp

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

BIOCOMBUSTIVEL NÃO PODE GERAR IMPACTO NA PRODUÇÃO ALIMENTAR

Segunda-feira, 09 de Janeiro de 2012, 09:27:57
O diretor da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva afirmou que a ONU ainda deve estudar a situação dos países interessados em produzir biocombustíveis. Segundo ele, a produção não pode afetar a segurança alimentar das nações.
O cultivo de biocombustíveis é um tema polêmico, pois a sua produção pode causar a perda de terras cultiváveis e diminuir a produção de alimentos.
Graziano citou, em entrevista à Rádio ONU, um estudo realizado pela Comissão Econômica para a região, Cepal, feito na América Latina, sobre o impacto da produção do etanol.
"Nós precisamos, caso a caso, ver que países podem ou não produzir biocombustível sem que isso afete a segurança alimentar, porque a segurança alimentar deve ter sempre prioridade. No caso da América Latina, nós fizemos um estudo detalhado e chegamos à conclusão que somente quatro países da região podem expandir a produção de biocombustível sem colocar em risco a segurança alimentar. São eles: a Argentina, o Brasil, a Colômbia e o Paraguai, que também é um grande produtor de grãos."
José Graziano explicou que nem todo biocombustível é prejudicial. O produzido pela cana-de-açucar, feito no Brasil, é sustentável. No entanto, o biocombustível baseado no milho, e produzido largamente nos EUA, é o que mais preocupa a FAO.
"Tem biocombustível que impacta na segurança alimentar e tem biocombustível, que além de não impactar na segurança alimentar, permite gerar novas fontes de renda para os agricultores nos países em desenvolvimento."
Com o fim do subsídio para os produtores nos EUA, o diretor espera que a produção de biocombustíveis prejudiciais ao meio-ambiente, diminuam nos próximos anos.
Fonte:  Jornal do Brasil

Biocombustíveis não podem prejudicar produção alimentar

EM JUNHO/2012 HAVERÁ RIO+20, VAMOS PARTICIPAR?

Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2012, 07:16:48Meio Ambiente
Saiu ontem o primeiro rascunho do documento que será o resultado principal da Rio+20, a conferência sobre desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, no Rio de Janeiro, em junho. Oceanos, segurança alimentar, agricultura, energia e cidades sustentáveis, acesso a água, empregos verdes, trabalho decente, inclusão social e redução de risco de desastres são as áreas sugeridas para que os países tenham metas a serem cumpridas a partir de 2015.
Batizado de "The Future We Want" ("O Futuro Que Queremos"), o documento de 19 páginas também dá a indicação financeira de como o mundo pode chegar ao cumprimento dessas metas: que sejam cumpridos os compromissos de países ricos de destinar 0,7% de seu Produto Interno Bruto (PIB) para a cooperação internacional às nações em desenvolvimento, assim como 0,15% a 0,20% do PIB para programas de assistência aos países mais pobres. Essa sugestão não é nova e resume decisões já tomadas em vários fóruns das Nações Unidas, mas que, nos últimos 20 anos, nem sempre decolaram.
Várias partes do texto estão entre colchetes, o que, no rito diplomático indica que são temas onde não há consenso. Tudo o que importa - finanças, energia, ciência e tecnologia, lixo, consumo e produção sustentável, educação, degradação da terra, mudança do clima, florestas e biodiversidade - aparecem entre colchetes. Na verdade, o processo de discussão do texto começa agora. Será a base da rodada informal de negociações em Nova York, no fim de janeiro. Acontecerão mais dois encontros nesse formato, onde representantes dos países discutem o documento, mas ainda não tomam decisões. No fim de março e em junho, pouco antes da cúpula da Rio+20, ocorrem duas reuniões preparatórias com poder de decisão.
O documento que saiu ontem, conhecido por "draft zero", pretende ser um grande resumo de todas as sugestões que a ONU recebeu nos últimos meses do que deveria ser a Rio+20. Foram 6.000 páginas de contribuições vindas de governos, de ONGs, de empresas. "O documento final da Rio+20 deverá trazer aquele monte de tópicos sobre desenvolvimento sustentável, que já foram discutidos e decididos em um monte de fóruns diferentes, a um lugar único" opina Aron Belinky, coordenador de processos internacionais do Instituto Vitae Civilis e participante do comitê facilitador da sociedade civil na conferência. "Eles devem ser traduzidos em uma declaração política", prossegue, referindo-se ao documento final da cúpula.
O primeiro rascunho do texto da Rio+20 traz pontos interessantes, como o que sugere que as grandes empresas tenham relatórios de sustentabilidade. Mas não há metas no texto, em nenhuma área. O prazo também é genérico e apenas menciona o "pós-2015".
Fonte:  Valor Econômico

Rio+20 deve insistir em taxa para países ricos

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

ITAPERUNA E OUTRAS CIDADES GANHARAM BARRAGENS

10/01/2012 17h59 - Atualizado em 10/01/2012 17h59

Governo decreta situação de emergência em sete cidades do RJ

Cidades atingidas pela cheia do Rio Muriaé serão beneficiadas.
Decreto dispõe sobre transferência de recursos para os municípios.

Do G1 RJ
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Jamapará (Foto: Carolina Lauriano/G1)Equipes fazem buscas por mais vítimas em Jamapará (Foto: Carolina Lauriano/G1)











Devido aos transtornos causados pela chuvas e pela cheia do Rio Muriaé, o governo do estado homologou nesta terça-feira (10) o decreto de situação de emergência em sete cidades do Norte e do Noroeste Fluminense. São elas: Cardoso Moreira, Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Aperibé, Itaperuna, Italva e Miracema. O decreto assinado pelo governador Sérgio Cabral foi publicado no Diário Oficial.
As cidades situadas nas margens do Rio Muriaé vêm sofrendo com  enchentes e deslizamentos em vários. A situação de emergência, de acordo com a lei, permite a transferência de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastre. O decreto dispões sobre o uso do Fundo Especial para Calamidades Públicas.
Treze mortos em SapucaiaA prefeitura de Sapucaia confirmou que já chega a 13 o número de vítimas do deslizamento ocorrido na madrugada de segunda-feira (9) em Sapucaia, no Centro Sul Fluminense - 12 em decorrência do deslizamento de terra que atingiu oito casas no distrito de Jamapará e uma decorrente de uma casa que desabou no município. Por volta das 10h45, voltou a chover na região.

Segundo a prefeitura, cinco corpos foram encontrados na  manhã desta terça-feira (10). As vítimas são a jovem Livia Gomes, de 22 anos, achada por volta das 8h15; uma mulher de cerca de 42 anos, encontrada às 9h; Glória Nascimento, de 72 anos, localizada às 9h10; dois homens ainda não identificados, sendo que um deles tem uma perna amputada.
Ainda segundo a prefeitura, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil trabalharam até a 1h30 nas buscas. Os trabalhos das equipes recomeçaram por volta das 7h30 desta terça e têm o apoio de cães farejadores. Homens do Exército também estão no local para ajudar as equipes.
Sobrevoo a pedido de Dilma
O ministro-interino da Defesa, comandante do Exército Enzo Martins Peri, e o secretário Nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, sobrevoaram Sapucaia a pedido da presidente Dilma Rousseff. De acordo com Peri, ainda não foi definido o valor da indenização que será enviada ao município.

“Ontem tive uma conversa com a presidente, com todos os ministros e ela desenhou para gente verificar o trabalho que está sendo feito. Aqui (em Sapucaia) está sendo muito bem executado. Conversamos com o prefeito de Sapucaia para ver o que precisa de imediato. Viemos mostrar a presença do governo federal e mostrar solidariedade”, disse.
De acordo com Humberto Viana, mil cestas básicas serão disponibilizadas ao município.
Arte Sapucaia Grande (Foto: Arte G1)
IML de Três Rios
Os corpos - 11 adultos e 2 crianças - serão reconhecidos no Instituto Médico Legal de Três Rios.
Ainda segundo a Defesa Civil, um novo deslizamento de terra ocorreu no meio da tarde de segunda-feira a cerca de 200 metros de onde ocorreu a primeira queda de barreiras. Mas não houve vítimas e nenhuma casa foi atingida.Na segunda-feira, a Defesa Civil estadual estimou em 20 o número de pessoas que ainda permaneciam desaparecidas após o deslizamento.
Posto médico montado em igreja
A Secretaria estadual de Saúde montou um miniposto de atendimento médico na igreja de Jamapará, perto do local onde ocorreu o mais grave deslizamento de Sapucaia. Além do posto, um Ciep da localidade também está dando suporte aos moradores da região, recebendo os desabrigados.
A lista de cadastrados no Programa Saúde da Família vai complementar as informações de moradores para que seja criada uma lista unificada de desaparecidos.
Deslizamento em SumidouroNa segunda, um deslizamento  atingiu duas casas em Sumidouro, na Região Serrana, e segundo o coronel Aluísio Alves Silva, da Defesa Civil do município, 15 pessoas estavam no local, mas ninguém ficou ferido.
No Rio de Janeiro, as chuvas deste começo de ano levaram sete municípios das regiões Norte e Noroeste a decretar situação de emergência após as enchentes. Balanço divulgado no domingo (8) pela Secretaria de Estado da Defesa Civil incluía as cidades de Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira, Miracema e Aperibé.
Na segunda, o secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, disse que cidades do Noroeste Fluminense cortadas pelo Rio Muriaé receberão três desvios de excesso de água e uma barragem. Na quinta (5), um trecho da BR-356, que servia como dique para as águas do Rio Muriaé, desmoronou, provocando a inundação da localidade de Três Vendas, em Campos.
No fim da tarde de domingo (8), um dique se rompeu na localidade de Outeiro, no município de Cardoso Moreira, no Norte Fluminense. Cerca de 900 pessoas que vivem lá deverão ficar desalojadas pela invasão das águas do Córrego da Onça.

domingo, 8 de janeiro de 2012

ENCHENTE FOI E VOLTOU COM CORDA TODA

  
                                                                               
                                                      
                                              
                                                                                                   

 

RECICLAGEM DE PLASTICO TRANSFORMADA EM MADEIRA

08/01/2012 08h02 - Atualizado em 08/01/2012 08h02

Madeira sintética, com plástico 100% reciclado, gera bons negócios

Há 3 anos, empresário começou a trabalhar com o mercado sustentável.
Ele investiu R$ 2 milhões para estruturar a fábrica e comprar equipamentos.

Do PEGN TV
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Tendência de bons negócios para 2012, empresas desenvolvem, cada vez mais, soluções para preservar o meio ambiente e gerar bons lucros. É o caso do piso de madeira sintética, feito com plástico 100% reciclado.

Uma madeira que não solta farpas, não absorve umidade, nem retém fungos ou cupim. Além disso, é prática e fácil de limpar. A madeira sintética é bem parecida com a natural. Seja na cor, no peso e na beleza.
A empresa de Carlos Ristum, em Guarulhos, na Grande São Paulo fabrica a madeira feita com plástico 100% reciclado. Há 3 anos, o empresário começou a trabalhar com o mercado sustentável. Ele investiu R$ 2 milhões para estruturar a fábrica e comprar equipamentos.

De 2009 para cá foi um trabalho árduo, um trabalho de investimentos constantes, mas sobretudo de acreditar num negócio que deveria prosperar, como tem se mostrado até o presente momento.
A madeira sintética é feita em dois padrões: placas com 10 ou 15 centímetros de espessura. A produção é feita em um galpão, onde trabalham 12 funcionários. O material que vai ser reciclado chega de ONGs e de empresas que fazem a coleta e a separação do plástico. Por mês, são 40 toneladas, a maior parte é de embalagens de doces, salgadinhos, e até sacos de lixo.
Todo o plástico usado reciclado vai para máquinas gigantes. Primeiro o material segue na esteira. Depois, é processado a uma temperatura de 120 graus. Aí, o plástico derretido recebe pigmentos. “Tem um tratamento de superfície que se chama metalização, vai a pintura e depois tem um colter, que é um verniz. Tudo isso somado forma como se fosse uma pele humana. Mas ele dá uma resistência, porque são vários componentes. Ele forma como se fosse fibras depois, é o caso de um bambu, uma taquara”, diz Roberto Caleffi, gerente industrial.
Para ganhar forma, o plástico líquido vai para as injetoras. Por fim, o material é resfriado e ganha acabamento. Na fábrica, as peças passam por um rigoroso controle de qualidade. “Ela é quatro vezes superior a resistência da madeira. (...) Ela aceita todas as ferramentas que são utilizadas na madeira, como serra, pregos, parafusos, tintas, qualquer outro material que é aplicado na madeira, também é aplicado no nosso produto”, diz o empresário Carlos Ristum.
Reciclar significa menos lixo no meio ambiente e economia de energia. Uma solução inteligente para baratear o processo de produção nas empresas. Mas, no Brasil poucas indústrias já aderiram à reciclagem. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Química, só 15% de todo plástico produzido no país são reaproveitados.
A empresa de Ristum vende o produto para todo país e fatura R$ 600 mil por ano.
O metro da madeira sintética custa, em média, R$ 120. O preço ainda é salgado se comparado ao da madeira natural. Cerca de 50% mais caro. Mas quem opta pelo produto ganha na durabilidade. O material é bem mais resistente à ação do tempo. “Nós percebemos que realmente o cliente usa e volta a usar, pela facilidade da manutenção do produto, e pela economia que vai demonstrar ter ao longo do tempo”, diz o empresário.
a madeira plástica substitui a utilização da madeira natural na fabricação de portões, móveis, pisos e revestimentos.
A aposentada Hilda Lima Mesquita usou a madeira sintética para fazer o piso do quintal. Num espaço de quase 35 metros quadrados, gastou R$ 11,5 mil entre material e instalação do produto. “Eu tinha uma região que alagava, que não crescia grama, e tinha muito cupim. Então eu achei que a madeira plástica era melhor para essa situação.”
Com a boa aceitação do produto no mercado, para 2012 o empresário já traçou uma meta, aumentar, e muito, a produção. “Nós já temos uma amostra dos últimos dois meses que a gente vem em uma crescente, então nós acreditamos muito que 2012 vai nos proporcionar o dobro, do que nós conseguimos fazer esse ano”, diz.

sábado, 7 de janeiro de 2012

SAÚDE SUA, DEPENDE DE VOCÊ MESMO: MEXA-SE

07/01/2012 09h00 - Atualizado em 07/01/2012 09h00

Colesterol alto e glicose no limite fazem goiana de 22 anos mudar de vida

Cecilia Silvestre, de 22 anos, mudou alimentação e entrou na academia.
Para perder 6 kg, funcionária pública cortou massas e controla chocolate.

Luna D'Alama Do G1, em São Paulo
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O sedentarismo, o casamento e o hábito de cozinhar para toda a família fizeram a funcionária pública goiana Cecilia Silvestre, de 22 anos, ganhar peso e, consequentemente, prejudicar sua saúde.

No dia 12 de julho, quando viu uma edição do Bem Estar sobre síndrome metabólica e ovários policísticos, a moradora de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, identificou-se com alguns sintomas.
Ela, então, procurou um ginecologista, ao qual não ia há dois anos, fez vários exames e descobriu que estava com colesterol alto (230 mg/dl, quando o normal é até 200 mg/dl), glicose próxima do limite (que vai até 99 mg/dl), hormônio estimulante da tireoide (TSH) alterado e outras taxas fora do patamar saudável.
Cecilia (Foto: Arquivo pessoal)Cecilia em foto de julho de 2011 (à esq.) e em imagem recente, no Natal (Foto: Arquivo pessoal)
"Fiquei com medo porque tenho histórico familiar. Minha mãe tinha ovários policísticos e meu pai é hipertenso. Quero ter filho daqui a três anos, mas para isso preciso estar bem", diz Cecilia.
Nas próximas semanas, ela vai refazer os testes, e acha que o resultado já será melhor. Isso porque, nesse período, a funcionária pública eliminou 6 kg – passou para 70 kg, em 1,62 m – ao mudar a alimentação e iniciar uma atividade física. Começou com caminhadas ao ar livre e, em outubro, matriculou-se na academia. O objetivo final é perder mais 7 kg.

"O programa me ajudou a entender que o sedentarismo está associado a várias doenças", destaca a goiana. Com isso, a ansiedade dela diminuiu e também o tamanho das roupas. Calças, blusas e sutiãs estão um número menor, e os cintos ficaram duas casas mais apertados.
"Minhas calças estavam largas, tive que comprar novas. Estou usando 42, e algumas 40 já me servem", comemora Cecilia. As camisetas, que antes eram GG, agora são G.

Sem massas e (quase) sem chocolate
Com as dicas dos especialistas,ela cortou da dieta as massas – sua paixão – e incluiu frutas, verduras, sucos naturais, iogurte desnatado, feijão, carnes, linhaça, castanhas e produtos integrais. “Sempre me alimentei bem, com folhas, couve, brócolis, ameixa e outras frutinhas, mas comia muito. E o que eu consumia acumulava, pois não queimava nada”, lembra.

Do chocolate, ela não consegue abrir mão, mas tem tentado se privar, embora às vezes seja difícil. "Nas festas de fim de ano, cozinhei e acabei beliscando mais comida, inclusive doces", admite.
Caminhadas e academia
O emagrecimento rápido decorrente da reeducação alimentar, porém, deixou Cecilia mais flácida nos braços e pernas, razão pela qual tem feito caminhadas de 1h30 três ou quatro dias por semana, em que anda cerca de 5 km com o marido – que já perdeu 3 kg.
Há três meses, também vai três ou quatro vezes por semana à academia, onde fica por 30 minutos na esteira e 1h30 na musculação – o marido, mais uma vez, a acompanha. "Estou adquirindo condicionamento físico porque minha grande meta é andar de bicicleta, até 70 km (ou 3h) por dia, que é a média de quem pedala. Preciso de mais força e resistência", diz.
Cecilia quer acompanhar a família, que é atleta por hobby: o pai é ciclista, a mãe corre e o irmão mais novo faz natação, ciclismo, atletismo e caratê. "Minha mãe compete e já ganhou medalhas de algumas provas. Também já participou da São Silvestre", conta a funcionária pública.
 

FORNO ECOLOGICO/ SEM EMISSÃO DE GAS CARBONICO

07/01/2012 07h27 - Atualizado em 07/01/2012 07h27

Forno de papel custa R$ 15 e prepara alimentos com ajuda do sol no CE

Forno cozinha qualquer alimento com a luz do Sol, diz professor.
Divulgador do forno cita as vantagens de usar o forno solar.

André Teixeira Do G1 CE
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O professor de química e educador ambiental Lúcio Galvão percorre zonas rurais do sertão do Ceará ensinando a contruir um forno solar, capaz de cozinhar sem uso de lenha ou gás. O forno é feito de plástico, madeira, papelão e papel alumínio. De acordo com o professor, o custo para montar o equipamento fica em torno de R$ 15, mas o invento pode ser feito também com material encontrado em casa.
O fogão caseiro funciona usando o princípio do efeito estufa. A luz entra no forno por meio do plástico e fica retida interior na forma de calor, explica Galvão, professsor da Universidade Estadual do Ceará. “Ele faz todos os tipos de cozido, só não torra nem frita”, diz.
O tempo para cozinhar no forno solar é mais longo que no forno a gás ou a lenha. “Mas a pessoa vai ficar livre de ficar mexendo a panela. Enquanto a comida está cozinhando, dá para ler, fazer outra coisa e ter certeza de que a comida não vai queimar”, diz. O feijão, por exemplo, leva meia hora para ficar pronto usando uma panela de pressão, enquanto, que, no forno solar, são cerca de duas horas.
Morador da cidade de Tauá, interior do Ceará, José Glidenor diz que aprendeu a fazer o forno em um curso do professor Galvão e fez uma réplica em casa. “Como curioso, decidi fazer um. No começo duvidei de que funcionava, mas hoje faço bolo, arroz, batata e qualquer outra coisa”,diz.
Galvão sugere também cozinhar grãos – arroz, ervilha, feijão etc. – após deixar de molho na água ainda no dia anterior. “O grão vai ficar bem inchadinho e vai ficar um sabor melhor”, recomenda.
O professor que divulga o forno diz que é comum que as pessoas duvidem do funcionamento do equipamento, mas depois as pessoas ficam “admiradas” com o resultado. “Ele chega a uma temperatura de mais de 100º C”, afirma.
Vantagens do forno solar
Lúcio Galvão diz que o forno a lenha, comum na região dos Inhamuns, no Ceará, gera muito dióxido de carbono, apontado pelos cientistas como o principal causador do aquecimento em escala global. Ainda conforme o professor de química, o ambiente das cozinhas com fumaça exalada pelos fogões tradicionais causa irritação aos olhos e coriza.
Régis Noronha, aluno de química inorgânica de Lúcio Galvão na UECE, já desenvolveu experimentos com o forno. Noronha diz também que o forno solar pode desidratar tomate e banana e esterilizar água. “Em nove horas obtivemos tomate seco quando colocamos o tomate com a casca virada para baixo”, diz o aluno.
Morador de Tauá cozinha batata doce no forno solar. (Foto: UECE/Divulgação)Morador de Tauá cozinha batata doce no forno
solar. (Foto: UECE/Divulgação)
Divulgação do forno
O professor viaja por várias cidades do Ceará divulgando o uso do forno solar. Segundo Galvão, a maior dificuldade para que as pessoas desenvolvam o próprio fogão é por uma questão cultural. “As pessoas acham que comida exposta ao sol faz mal. Mas o que faz mal é o alimento exposto à temperatura ambiente. No forno solar, a temperatura passa dos 100º C, e não há micro-organismo patogênico que resista a essa temperatura.”
Ele também realiza oficinas em cidades do interior do Ceará e ensina a fazer o próprio forno. As oficinas duram dois dias. No primeiro, Galvão explica o funcionamento do equipamento; no segundo dia, as pessoas aprendem a fazer o próprio forno.
Ainda conforme o professor de química, o forno é capaz de cozinhar não apenas no Sertão cearense, onde a incidência solar é muito forte, mas em qualquer região, durante o dia. "O forno não precisa de calor, mas da luz. Ele pode ser usado em qualquer local, mas em algumas cidades o tempo para cozinhar pode ser um pouco mais longo."

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

ATÉ AGUA DE MAIS MATA QUE DIRÁ SAL.

06/01/2012 12h42 - Atualizado em 06/01/2012 12h42

Governo quer reduzir nível de sódio no pão francês

Anvisa lançou nesta sexta guia com orientações a indústrias e padarias.
Objetivo é diminuir em 10% adição do componente no pão até 2014.

Sandro Lima Do G1, em Brasília
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O governo, numa tentativa de reduzir o consumo de sódio, quer diminuir em 10% o nível da substância adicionada ao pão francês até 2014.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou o "Guia de Boas Práticas Nutricionais para o Pão Francês" com o objetivo de orientar indústrias e padarias a produzir o pão com menos sódio.
Segundo a Anvisa, uma unidade de pão francês (50 g) que hoje tem em média 320 mg de sódio, deverá ter uma diminuição de 10% na adição deste componente até 2014. A redução não é obrigatória, mas, segundo a gerente-geral de Alimentos da Anvisa, Denise Resende, tem o apoio do setor.
"Não estamos trabalhando com a obrigatoriedade, estamos fazendo uma parceria com as associações do setor, que se comprometeram a divulgar o guia entre seus associados", disse Denise.
Segundo ela, a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), a Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) assinaram termo de compromisso para redução de sódio nos alimentos.
Uma das recomendações do guia é que as padarias utilizem balanças para pesar a quantidade de ingredientes utilizados na fabricação do pão francês, especialmente o sódio, pois medidas incorretas podem aumentar o nível de sal no pão. "Nossa recomendação é que os estabelecimentos adquiram a balança e pesem os ingredientes da receita para fazer essa redução [no nível de sódio]."
Segundo Denise, por questões técnicas da produção do pão francês, não é possível uma redução superior a 10% na adição de sódio. "O sal tem uma função no pão e não se consegue reduzir em mais de 10%", afirmou.
Hoje, o brasileiro consome em média 12 g de sal por dia e o recomendado pela Organização Mundial da Saúde é de 5 g"
Denise Resende, gerente geral de alimentos da Anvisa
Saúde
Além do pão francês, a Anvisa pretende lançar guias de boas práticas para outros produtos."Estamos trabalhando em conjunto com o Ministério da Saúde para diminuir o nível de sal na dieta do brasileiro. Hoje, o brasileiro consome em média 12 g de sal por dia e o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 5 g, ou seja, estamos consumindo mais que o dobro", disse Denise.
Segundo a Anvisa, a redução do consumo de sal para 5 gramas por dia diminuiria em 10% a pressão arterial da população brasileira, em 15% os óbitos por acidente vascular cerebral e em 10% nos óbitos por infarto. Com essa redução, 1,5 milhão de brasileiros não precisaria de medicação para hipertensão e a expectativa de vida dos hipertensos seria aumentada em até quatro anos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

FOTOS DAS RUAS ALAGADAS DE ITAPERUNA/RJ

Secretaria Municipal de Defesa Civil e Ordem Pública de Itaperuna

por Jornalismo em 4.1.12 //


Nota  04/01/2012  07:00h
A Secretaria Municipal de Defesa Civil e Ordem Pública (SEMDECOP) informa que o rio Muriaé já esta descendo na cidade de Laje do Muriaé, e que o rio ainda se encontra subindo nesta manhã em Itaperuna com a velocidade de 1cm por hora.             
Acreditamos que vai se estabilizar a partir das 12:00h e começar a descer lentamente.
Informamos que não choveu nas cabeceiras, então a tendência realmente e estabilizar. A Avenida Cardoso Moreira esta interditada na altura da Drogaria Modelo.
Para maiores informações liguem: 3824-6334
Abaixo segue fotos do Centro de Itaperuna, nesta quarta-feira ás 08h.







AINDA SOBE A ÁGUA EM ITAPERUNA/ RJ





O Coordenador da Defesa Civil da região Noroeste Fluminense, Ten.Cel. Douglas Jr. acaba de divulgar em entrevista na Rádio Itaperuna AM os números oficiais as cheias do Rio Muriaé.

Itaperuna - 5.000 desalojados e 60 desabrigados

Cardoso Moreira - 447 desalojados e 80 desabrigados

Italva - 420 desalojados e 80 desabrigados

Laje do Muriaé - 2.500 desalojados e 400 desabrigados

Santo Antônio de Pádua - 12.000 desalojados e 300 desabrigados

Cambuci - 310 desalojados e 80 desabrigados


Redação da Rádio Itaperuna

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

PREFEITURA DE ITAPERUNA DIVULGA ENDEREÇO PARA DESABRIGADOS PELAS CHUVAS.

Rio Muriaé continua subindo em Itaperuna e Prefeitura divulga postos para desabrigados

Por Redação - Rádio Gospel FM





Rua Mal. Domingues dos Santos Figueiredo - Cidade Nova
Rua Mal. Domingues dos Santos Figueiredo - Cidade Nova
O nível do Rio Muriaé em Itaperuna, no Noroeste Fluminense, continua aumentando. Nas últimas horas a Defesa Civil registrou um aumento intenso, mas ainda não há registro de desabrigados. A Prefeitura de Itaperuna divulgou que já existem postos para receber os que tiveram que sair de suas residências por causa das cheias: Colégio Estadual Rotary (Aeroporto), Escola Municipal Elzo Galvão (Horto Florestal) Escola Municipal Oscar Jerônimo (São Francisco), Escola Municipal Francisco Mattos Ligiéro (Cehab) e Escola Municipal Águas Claras (Loteamento Bedim).
Rua Maria Ortega Arrabal - Cidade Nova
Rua Maria Ortega Arrabal - Cidade Nova
O Rio Muriaé que aos 5,2 metros atinge a sua marca de transbordo, na última medição já atingia a marca dos 6 metros e com isso várias ruas no Centro da cidade já foram alcançadas pelas águas.
A Defesa Civil de Itaperuna na manhã desta segunda-feira (02/01) informou sobre o risco de cheias, deslizamentos e desabamento
NOTA A IMPRENSA PELA DEFESA CIVIL DE ITAPERUNA
Devido as fortes chuvas que ocorreram na região, a Secretaria Municipal de Defesa Civil e Ordem Pública informa que estamos em ALERTA MÁXIMO para os desastres de enchentes e deslizamentos de terra, pois choveu aproximadamente na Bacia do Rio Muriaé 60 milímetros, o que está enchendo gradualmente o rio Muriaé e o Carangola, o que deverá provocar o transbordo do rio aproximadamente às 18:00 hs.
Informo também que uma das maiores preocupações são as áreas de encosta, onde a terra já está bem saturada, e devido à previsão de chuvas de aproximadamente de 50 milímetros para hoje e amanhã há um risco de deslizamentos. Moradores das áreas de encostas, sem nenhum tipo de contenção, deverão procurar locais seguros, casas de parentes e amigos, para se abrigarem até quinta feira, ou ligar para a Defesa Civil e solicitar o deslocamento para abrigo público, tel 3824-6334.
Defesa Civil da alerta através de Motocicletas
A Defesa Civil de Itaperuna está alertando os moradores das ruas onde corriqueiramente ocorre a inundação em momentos de chuva forte ou das cheias causadas pelo Rio Muriaé. Para tal motocicletas aparelhadas com sonorização está percorrendo os referidos logradouros informando sobre o risco de ficarem no local, pois há possibilidade de inundação.
Rua José Egygio Tinoco - Cidade Nova
Rua José Egygio Tinoco - Cidade Nova
A Defesa Civil Estadual interditou no final da tarde de segunda-feira (02/01) o acesso à Itaperuna, pela RJ 116, em Laje do Muriaé. A rodovia faz a ligação entre Itaboraí, na região metropolitana, e Itaperuna.
O Rio Muriaé transbordou e invadiu as ruas de Laje do Muriaé e interrompeu a passagem de veículos entre Miracema e aquela cidade pela RJ 116 às 17h de segunda-feira. Os moradores de Miracema que queiram chegar até Itaperuna têm que passar por Santo Antônio de Pádua e São José de Ubá.
Avenida Presidente Dutra - Cidade Nova
Avenida Presidente Dutra - Cidade Nova
As chuvas encheram o Rio Muriaé em Minas Gerais e ele segue cheio pelo noroeste do Estado do Rio. Depois de atingir Laje do Muriaé, ele causa transtornos para Itaperuna. Nos municípios de Italva e Cardoso Moreira as águas já estão causando cheias.
Rua João do Couto - Cidade Nova
Rua João do Couto - Cidade Nova
Em Laje do Muriaé, cerca de 50 homens da Defesa Civil municipal e estadual estão esvaziando as casas na beira do rio. No primeiro momento, 500 pessoas estão desabrigadas e mais de 1000 desalojados. O coordenador da Defesa Civil no Noroeste Fluminense, Coronel Douglas Paulich, informou que a corporação esta enviando três caminhonetes e dois caminhões para ajudar na retirada das famílias.
Avenida Presidente Dutra - Cidade Nova
Avenida Presidente Dutra - Cidade Nova
- Ainda não dá para saber quanto o rio vai subir, mas já estamos fazendo a evacuação para prevenir. De acordo com os dados que recebemos de Muriaé [em Minas Gerais], ele vai chegar mais cheio que da ultima vez, quando ultrapassou em 80 cm o limite da sua capacidade.
Avenida Dep. Carlos Pinto Filho - Cidade Nova
Avenida Dep. Carlos Pinto Filho - Cidade Nova
Em Itaperuna, a previsão é que ele comece a atingir as ruas da cidade na beira rio, no início da noite. Cerca de 500 famílias vão ser atingidas pela cheia. A Defesa Civil do município está orientando a população a procurar abrigos. A prefeitura já disponibilizou sete centros para receber os desabrigados.
Trânsito está congestionado por toda cidade de Itaperuna - Rubens Tinoco Ferraz - Cidade Nova
Trânsito está congestionado por toda cidade de Itaperuna - Rubens Tinoco Ferraz - Cidade Nova
Nova Friburgo
A chuva forte também está afetando a região serrana do Estado do Rio, onde mais de 900 pessoas morreram no ano passado. Em Nova Friburgo, 14 das 35 sirenes do sistema de alerta em áreas de risco já foram acionadas. Em pouco mais de 24 horas, choveu 135,2 mm em Nova Friburgo, mais da metade da média prevista para o mês de janeiro. Por isso, o município, um dos mais afetados pelo temporal de janeiro do ano passado, está em alerta máximo desde domingo (1º), segundo o subcoordenador de Defesa Civil Robson Teixeira.
Trânsito tumultuado no triângulo das Ruas: José Egydio Tinoco, Rubens Tinoco Ferraz e Av Prefeito Orlando Tavares
Trânsito tumultuado no triângulo das Ruas: José Egydio Tinoco, Rubens Tinoco Ferraz e Av Prefeito Orlando Tavares
Trânsito complicado na Rua José Egydio Tinoco na Cidade Nova
Trânsito complicado na Rua José Egydio Tinoco na Cidade Nova
(*) Por: Marcos Vinicio Dias Ribeiro
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RIO MURIAÉ, EM ITAPERUNA/rj SOBEM A NIVEIS PREOCUPANTES.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Nível do Rio Muriaé sobe na madrugada

Reprodução da Internet | Blog do Adílson

Por volta de 1h30min da manhã de hoje (03/01), o nível do Rio Muriaé estava medindo 4,73m e continuava subindo. Em Laje do Muriaé, o nível do rio também continua subindo. Na cidade mineira de Muriaé, internautas informam que o volume de água assusta, podendo ser uma das piores enchentes daquela cidade.

Veja o comentário que o internauta José Carlos, de Muriaé, enviou para o blog: “Agora, às 23 horas, dei uma volta pela cidade e nunca vi nada igual. A Av. JK se transformou num rio paralelo ao Rio Muriaé. A cidade está ilhada. Esta é a maior enchente que minha cidade já viu. As pontes da Barra, da Rodoviária e da Casa de Saúde estão com água por cima delas. Se previnam irmãos de Itaperuna”, alerta José Carlos.

Todo esse volume de água passa por Itaperuna. A Secretaria Municipal de Defesa Civil e Ordem Pública de Itaperuna recomenda às pessoas que moram em áreas de risco que levantem ao máximo seus móveis e busquem abrigo em casa de pessoas que estejam fora das áreas de risco.

A Secretaria ainda informa que está à disposição para eventuais remoções a abrigos públicos. O telefone da Secretaria Municipal de Defesa Civil e Ordem Pública é: 22 3824-6334.

Medições de ontem, 02/01/12:

08h: 3,40m

14h: 3,78m

16h: 4,00m

18h: 4,20m


Da redação com Blog do Adílson

Negociador Brasileiro na COP 17 / Imagem intocavel do Pais.

29/11/2011 06h05 - Atualizado em 29/11/2011 06h05

Polêmicas ambientais não interferem na imagem do Brasil, diz embaixador

Público internacional percebe reação do governo, diz André Corrêa do Lago.
Negociador-chefe do Brasil na COP 17 concedeu entrevista ao G1.em Durban

Dennis Barbosa Do Globo Natureza, em Durban
5 comentários
O negociador-chefe do Brasil na COP 17, André Corrêa do Lago, disse ao G1 na abertura da conferência realizada em Durban, na África do Sul, que as recentes discussões ambientais que o país enfrenta não interferem na imagem do país perante outras nações, nem na posição assumida na Cúpula Climática da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo ele, polêmicas como a construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, o derramamento de óleo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, e o processo de aprovação do novo Código Florestal tiveram reações imediatas do governo e um debate com a sociedade. “O público internacional percebe como o Brasil reage aos problemas”, afirma.
O embaixador comenta ainda sobre as negociações climáticas iniciadas em Durban e que prosseguirão até o próximo dia 9 de dezembro. Confira vídeo ao lado.
Apelo para evolução nas negociações
Delegados de mais de 190 países terão de avançar nos acordos firmados na última reunião, em Cancún. Em discurso proferido na abertura do encontro, nesta segunda-feira (28) o presidente sul-africano, Jacob Zuma, destacou os dois principais pontos a serem definidos: o funcionamento do “fundo verde”, por meio do qual os países ricos deverão ajudar os pobres a enfrentarem o aquecimento global, e um segundo período do Protocolo de Kyoto, acordo pelo qual países desenvolvidos se comprometem a reduzir suas emissões de gases-estufa, que expira em 2012.
“Com uma liderança competente, nada é impossível aqui em Durban”, disse o presidente sul-africano. Apesar do tom moderado, o líder lembrou a todos as consequências desastrosas das mudanças climáticas previstas para muitos países em desenvolvimento.
“A agricultura em vários países africanos pode cair até 50% até 2050, o que pode causar sérios problemas de fome”, disse.
O Brasil integra o bloco G77+China (que, além do país asiático, inclui países em desenvolvimento) e vai apoiar o que esse grupo decidir consensualmente. Entre as nações representadas estão, por exemplo, as africanas e os pequenos países insulares que podem desaparecer se o nível do mar subir muito.
Nações em desenvolvimento têm que fazer mais
A Europa fala de um segundo período do Protocolo de Kyoto, mas dentro de um plano para um novo acordo vinculante mais abrangente, que inclua também as nações em desenvolvimento, para ser negociado até 2015, com validade prazo de ratificação interna em cada país até 2020. Seria uma novo “mapa” de negociação, como dizem os diplomatas.
“Precisamos fortalecer Kyoto”, disse nesta segunda-feira (28) o negociador que representa a presidência temporária polonesa da União Europeia na COP 17, Thomasz Chruszczow.
Os EUA, que não têm compromisso para reduzir suas emissões, também voltaram a questionar a adesão dos emergentes a um acordo vinculante de longo prazo, para 2050, por exemplo. O negociador dos EUA, Jonathan Pershing, disse que trabalhar com o panorama de 2020 dá a falsa impressão que um plano implementado até lá resolverá o problema das mudanças climáticas e ressaltou como fundamental a inclusão de todos.
“Um acordo vinculante para depois de 2020 só é possível se "envolver todos os 'players' relevantes’”, disse - um recado principalmente para a China, que desbancou recentemente os americanos como o maior emissor de gases-estufa , mas também a outros países, como o Brasil.