sexta-feira, 20 de abril de 2012

SACOLAS RETORNAVEIS/ COMPROMISSO COM O MEIO AMBIENTE.

AveSui sela compromisso com meio ambiente oferecendo aos participantes a sacola retornável com Tecido PET

Quinta-feira, 19 de Abril de 2012, 10:32:24Geral, Meio Ambiente, Feira AveSui
AveSui sela compromisso com meio ambiente oferecendo aos participantes a sacola retornável com Tecido PET
Desde 2008, a Gessulli Agribusiness, organizadora da AveSui - Feira da Indústria de Aves e Suínos, têm adotado práticas sustentáveis na realização do evento em prol do meio ambiente - seguindo uma tendência mundial e mostrando responsabilidade social.

Em 2012, a adoção inédita da Sacola Retornável com Tecido PET, em parceria com a Wantage Ltda., foi destacada durante a AveSui América Latina 2012, realizada de 02 a 04 de abril em São Paulo (SP).

A Sacola Retornável de Tecido PET une o conceito sustentável às principais qualidades deste produto: durabilidade, resistência, atoxidade, baixo custo e 100% de reciclabilidade. Essas propriedades tornam a Sacola Retornável de Tecido PET um produto prático, seguro, higiênico, inerte, que protege o seu conteúdo, é de fácil limpeza, que não mofa e nem enferruja.

Quando comparada com produtos similares, feitos outros materiais, ela pode ser utilizada com segurança debaixo de chuva ou para transportar produtos gelados ou congelados.

De acordo com a Wantage, a criação da Sacola Retornável de Tecido PET já evitou, desde 2008, o descarte de mais de 2,5 milhões de garrafas PET no meio-ambiente.

Veja como a sacola é produzida. Acesse: http://www.sacolaretornavel.com/
Fonte: Assessoria de Imprensa AveSui

terça-feira, 17 de abril de 2012

HÁBITOS SUSTENTÁVEIS

Os sete hábitos dos produtores sustentáveis - por José Annes

Segunda-feira, 16 de Abril de 2012, 14:31:03Comentário Suíno, Meio Ambiente

Há anos tenho observado que os opositores da agricultura brasileira apenas questionam os avanços científicos da tecnologia até a biotecnologia, mas nunca na área da farmácia e na indústria automobilista, por exemplo. Observem o que leva estas pessoas a serem contra algo que ajuda a empregar milhões de pessoas. Tirar a fome de milhares de pessoas e contribuir para preservação do meio ambiente? Temos muitos bons exemplos: plantio direto, que não remove mais o solo, e que no passado era taxado de contribuir para o assoreamento de nossos rios, e ao mesmo tempo hoje  é o nosso pão de cada dia. Notem que a agricultura também pode cometer erros, mas não é vilã, precisamos de equilíbrio em tudo que fazemos, não há agricultura sem o rompimento das relações biológicas, como não há fabricação de carros sem impactos ao ar, as pessoas e ao solo.
As construções de edifícios não usam o solo? As estradas, nossos caminhos para praias, os rios que são poluídos  nas grandes cidades e assim por diante são  exemplos de algo que não deveria ocorrer. Somos nós seres humanos que precisamos manejar nossas atividades para nos mantermos sustentáveis. E digo a vocês, não tenha dúvidas ao afirmar que somos os grandes heróis e temos a melhor agricultura do mundo, tanto do ponto de vista tecnológico como do ponto de vista ambiental. Não está na hora de valorizarmos nosso maior bem (a agricultura), onde somos líderes? Afirmações evasivas devem ser questionadas e respondidas com ciência. Precisamos por tanto nos posicionar de forma contundente e  gostaria de contribuir e ajudar nossos produtores que realmente são os grandes heróis e os grandes responsáveis pela sustentabilidade do campo. A primeira pergunta que devemos fazer é: o que é ser sustentável? Como devo fazer para ser sustentável - palavra esta bonita, mas na prática o que significa? Aplicar menos agrotóxicos, produzir alimentos orgânicos? Essas dúvidas nos remetem a algumas diferentes formas de pensar a agricultura. Em minha visão ser sustentável é aliar os três pilares da sustentabilidade: social, econômico e ambiental. Analisando estes aspectos podemos chegar a constatações importantes que assim podemos chamar de "os hábitos sustentáveis dos produtores rurais". Essa tarefa pode demorar anos, mas tenham certeza que aqueles que venham a adotar, terão grande possibilidade de sucesso.
O primeiro deles: é regularizar a propriedade quanto a aspectos legais (ambiental). Com a pressão para diminuir o desmatamento - ônus que foi colocado nas costas da agricultura e que, há 30 atrás era um incentivo - precisa ser legalmente concedido e até mesmo evitado. O segundo é o planejamento e a gestão da propriedade. Onde quero chegar? Em quanto tempo? Qual atividade mais rentável nesta região? Essas são perguntas que precisam ser respondidas para que o próximo hábito venha a ser implantado. Terceiro hábito: após a análise e implantação do plano é recomendável o investimento em atividades que tenham retorno financeiro, que gerem divisas a curto, médio e longo prazo. O quarto hábito é a gestão dos aspectos sociais (valorização do ser humano, ou seja, incluí-lo no processo e nas atividades da propriedade). O quinto hábito, e não menos importante é adotar práticas sustentáveis consagradas (plantio direto na palha, integração lavoura pecuária, manejo integrado, monitoramento e rastreabilidade). O sexto hábito é respeitar e valorizar áreas de preservação ambiental, preservar rios e animais silvestres, além de utilizar tecnologias eficientes, que minimizem os riscos ambientais e sociais. E por fim o sétimo hábito, e talvez um dos mais importantes: valorizar o consumidor e contribuir para ações educacionais junto a sua comunidade.
Fazendo uma analogia, podemos dizer que estamos seguindo "Os Sete hábitos das pessoas altamente eficazes", livro este espetacular para nosso crescimento profissional e pessoal, nos diz e mostra como podemos ser eficazes, e nada mais justo que adotarmos e implantarmos em nossas atividades, e por que não na agricultura. Senhores, estas recomendações, parecem impossíveis de serem cumpridas, mas não são! Temos muitos exemplos bons, de propriedades sustentáveis no Brasil, basta termos atitude e vontade de querer fazer. Esse é um desafio lançado, aperfeiçoamentos são bem-vindos. O importante é seguir em frente e manter o agro cada vez mais forte e robusto. Mãos a obra meus amigos, por que a carroça com os bois está passando, agarrem e não desistam no primeiro obstáculo, a vida é feita de estradas sinuosas e de difícil acesso. Nunca desista de seus ideais. Até mais!!!
Por Jose A. Annes Marinho, Engenheiro Agrônomo, Gerente de Educação da Associação Nacional de Defesa Vegetal, MBA em Marketing - FGV.
Fonte:  Ande

segunda-feira, 16 de abril de 2012

BRASIL QUER CRIAR ORGÃO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL NA RIO= 20

Brasil quer criar órgão de desenvolvimento sustentável na Rio+20

Quarta-feira, 07 de Março de 2012, 08:50:04Meio Ambiente

O Brasil quer que a Rio+20 crie um órgão de desenvolvimento sustentável. Pode ser um conselho, comitê ou fórum, o formato é menos importante. A ideia do governo brasileiro é que a entidade facilite a implementação das convenções nos países e dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) que também serão criados na conferência das Nações Unidas no Rio, em junho.
O Brasil defendia a reforma do Ecosoc, o conselho econômico e social da ONU que está em um alto nível no organograma das Nações Unidas mas não tem força. A proposta inicial era incluir o componente ambiental e fortalecê-lo, disse ao Valor o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, secretário-executivo da Comissão Nacional da Rio+20. "Não é necessariamente uma opção mais fácil porque seria preciso mexer na Carta da ONU", explica o diplomata que também é subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Itamaraty.
A outra opção será criar um órgão da ONU que seja aprovado pela Assembleia das Nações Unidas por recomendação da Rio+20. "É possível que este seja um dos resultados da conferência", diz. "A diferença está nas funções que querem dar a esse órgão. Alguns esperam que promova um monitoramento mais intensivo. Nós temos em mente um conselho que não atue com ingerência nos países, mas facilite a implementação das decisões das convenções e dos ODS", continua. "Seria um órgão para ajudar os países, não de punição."
Mudanças na governança ambiental do mundo são um dos focos da Rio+20. Europeus e africanos defendem transformar o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em uma agência ambiental da ONU. O Pnuma tem 40 anos e produz relatórios ambientais que são uma referência mundial. Mas não tem autonomia em suas decisões e nem orçamento fixo. O Brasil defende o fortalecimento do Pnuma, mas teme que insistir nesta tecla possa não levar a resultado algum. "Não existe consenso na criação dessa nova agência. E se 10 países disserem que não querem, não será criada", disse Figueiredo ontem, durante palestra em seminário promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O evento, que termina hoje, reúne pesquisadores envolvidos com os programas de bioenergia, mudança climática e biodiversidade da Fapesp.
"A criação de uma agência ambiental poderia começar a fazer um monitoramento de ações no mundo", defendeu o ex-deputado federal Fabio Feldmann. "Mas há muitos problemas aí, inclusive o Brasil", prosseguiu. "A diplomacia brasileira tem aversão ao risco. Tem medo do fracasso da Rio+20."
O secretário-geral da Rio+20 e subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais, Sha Zukang, em visita ao Brasil para cuidar de aspectos logísticos do evento, ressaltou, em entrevista coletiva no Rio, a importância da sociedade civil na conferência. "Não importa quão poderoso seja um governo, ele não pode fazer o trabalho sozinho. Precisamos do setor privado. A sociedade civil deve trabalhar", disse. Para Sha, as discussões da Rio+20 devem girar em torno de sete pontos principais: energia, alimentação e agricultura, emprego e sociedades inclusivas, cidades sustentáveis, água, oceanos e desastres naturais.
Fonte:  Valor Econômico

quarta-feira, 4 de abril de 2012

RIO+20= NÃO VAI HAVER ESPAÇO P/ FANTASIA.

4/04/2012 17h36 - Atualizado em 04/04/2012 18h07

Dilma afirma que não há espaço para discutir 'fantasia' na Rio+20

Para presidente, 'fica difícil' garantir energia renovável que não seja hídrica.
'Porque eólica não segura, né? E todo mundo sabe disso', declarou.

Priscilla MendesDo G1, em Brasília
1 comentário
Ao discutir a geração de energia renovável no país, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (4) que não há espaço para se discutir "fantasia" na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a ser realizada em junho no Rio de Janeiro.
A afirmação foi feita durante encontro do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto. A presidente defendeu a produção de energia hidrelétrica, posição que será levada à conferência.
A presidente Dilma Rousseff (ao centro) em reunião ordinária do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto; da esq. para a dir., os ministros Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia), Gleisi Hoffmann (Casa Civil); o secretário executivo do fórum, Luiz Pinguelli Rosa; e os ministros Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Antonio Patriota (Relações Exteriores) (Foto: José Cruz  / Agência Brasil)A presidente Dilma Rousseff (ao centro) em reunião ordinária do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto; da esq. para a dir., os ministros Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia), Gleisi Hoffmann (Casa Civil); o secretário executivo do fórum, Luiz Pinguelli Rosa; e os ministros Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Antonio Patriota (Relações Exteriores) (Foto: José Cruz / Agência Brasil)
Dilma disse que "fica difícil" garantir energia renovável que não seja hídrica. “Para garantir energia de base renovável que não seja hídrica, fica difícil, né? Porque eólica não segura, né? E todo mundo sabe disso".
Dilma ponderou, no entanto, que faltam reservatórios nas hidrelétricas brasileiras, o que poderá demandar reforço da matriz eólica. "Deus nos ouça que a eólica consiga ser reservatório de hidrelétrica no Brasil. Deus nos ouça. Nós vamos ter que suar a camiseta tecnicamente", afirmou.
A presidente se lembrou da época em que era secretária de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul e disse que conhece o assunto porque já "mediu vento". "Não tem como estocar vento, não tem como. [...] Não sei se vocês sabem, mas não venta 24 horas por dia nem 365 dias por ano. Eu testou falando isso porque eu já medi vento em Porto Alegre", afirmou.
Nós temos a missão [de] propor um novo paradigma de crescimento, que não pareça a alguns extremamente etéreo ou fantasioso"
Dilma Rousseff
'Novo paradigma'
A presidente afirmou que, na conferência, o Brasil precisa "propor um novo paradigma de crescimento".
"Desta vez, eu acho que nós temos a missão [...] que é propor um novo paradigma de crescimento, que não pareça a alguns extremamente etéreo ou fantasioso. Porque ninguém numa conferência dessas aceita, me desculpem, discutir fantasia. Ela não tem espaço, a fantasia", declarou.
A presidente afirmou que a discussão sobre geração de energia tem que ter "base científica" e que os países não devem apresentar propostas "olhando para o seu próprio umbigo".
"Eu tenho de explicar às pessoas como elas vão comer, como terão acesso a água e energia. Eu não posso dizer para elas que só com eólica é possível iluminar o planeta. Não é", afirmou.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

SÃO PAULO/ AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO/ EMBRAPA.

Embrapa mostra tecnologias que contribuem para agricultura de baixo carbono e agregação de valor na propriedade na AveSui em São Paulo

Sexta-feira, 30 de Março de 2012, 14:09:55Empresas, Pesquisa e Desenvolvimento, Feira AveSui
A Embrapa, empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai apresentar algumas das tecnologias desenvolvidas por duas de suas unidades, que incluem contribuições para a agricultura de baixo carbono e agregação de valor na propriedade, durante a AveSui. A Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos acontece de 02 a 04 de abril no Expo Center Norte, Pavilhão Amarelo, em São Paulo (SP).
A Embrapa Suínos e Aves vai mostrar aos visitantes o Dimmer IEM-LUX, um controle eletrônico de iluminação em aviário, o biodigestor, o Sistrates (Sistema de Tratamento de Efluentes da Suinocultura), a Poedeira Colonial Embrapa 051 e o projeto do Condomínio de Agroenergia desenvolvido em parceria com a Itaipu Binacional.
O Dimmer IEM-LUX possibilita a compensação de luz levando em consideração o conforto das aves. Controlando a intensidade da iluminação, o produtor pode simular os períodos do dia e da noite, seguindo inclusive o programa de luz estabelecido para cada linhagem ou lote. O aparelho tem uma memória interna que permite rastrear e avaliar a programação de luz utilizada e ainda economiza energia, uma vez que compensa a luminosidade, garantindo apenas a luz necessária ao ambiente. O Dimmer IEM-LUX é uma parceria com um inventor independente, fabricado e comercializado pela Inobram Automações.
Outra tecnologia apresentada na Avesui, o Sistrates é um processo que permite obter alto nível de tratabilidade dos efluentes da suinocultura. Ele é baseado na separação física de sólidos, seguida de biodigestão anaeróbia, remoção biológica de nitrogênio por nitrificação e desnitrificação e precipitação química de fósforo. O Sistrates tem a possibilidade de ser aplicado de maneira modular e adicional, dependendo da necessidade de tratamento. Uma das vantagens deste sistema é que ele pode ser acoplado a um biodigestor (que também estará no estande da empresa), uma das tecnologias mais difundidas no Brasil na área de tratamento de dejetos.
Além do controle da poluição do ar, do solo e da água, o Sistrates tem a vantagem de produzir biogás para a geração de energia elétrica e calor e possibilitar o reuso da água na granja ou na piscicultura ou lançamento do efluente nos corpos d´água. Os beneficiários do sistema podem ser granjas de suínos com restrição de área ou em expansão, produtores, cooperativas e agroindústrias ou empreendimentos do setor de gás e energia que produzem biogás a partir da biomassa. O Sistrates pode ser usado em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e aplicado a efluentes da indústria alimentícia, principalmente abatedouros e processadores de carne. A parceria do sistema é com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A Embrapa Suínos e Aves irá apresentar ainda uma importante cooperação com a Itaipu Binacional, que está proporcionando uma nova realidade a 33 famílias instaladas em Sanga do Ajuricaba, no interior de Marechal Cândido Rondon/PR. Elas estão descobrindo o potencial energético do biogás. Um gasoduto de 25,5 Km de extensão foi construído para ligar as propriedades até uma microcentral termelétrica. Os produtores, que estão estruturando uma cooperativa de agroenergia, já trabalham com a geração de energia elétrica e térmica, usada em um secador de grãos.
Já a Poedeira Colonial Embrapa 051 oferece uma produção bem superior às aves coloniais rústicas. A Embrapa 051 atinge de 280 a 300 ovos, enquanto uma galinha colonial comum produz cerca de 80 ovos a cada ciclo. Ela também é híbrida, com capacidade para produção de ovos pelas fêmeas e de carne pelos machos (abatidos com 120 dias). A poedeira se destina a criações semiconfinadas ou agroecológicas. A Embrapa 051 preserva todas as vantagens da avicultura comercial, como o controle sanitário e a garantia de qualidade do produto oferecido ao consumidor. A parceria é com a Gramado Avicultura, que atua na sua comercialização.
A Embrapa Florestas (Colombo/PR) apresentará as tecnologias das Florestas Energéticas e o manejo do componente florestal em sistema de ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta). O projeto Florestas Energéticas, coordenado em parceria com a Esalq/USP, Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna/SP) e Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro/RJ), envolve mais de 70 instituições públicas e privadas para desenvolver, otimizar e viabilizar alternativas ao uso de fontes energéticas tradicionais não renováveis por meio da biomassa de plantações florestais de forma sustentável. As pesquisas vão trabalhar desde práticas silviculturais até a transformação da biomassa em energia.
Já a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta vem conquistando cada vez mais adeptos bem como apoio em políticas públicas, a exemplo do Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono). Como qualquer sistema, o ILPF requer que todos os componentes sejam bem manejados para que o potencial produtivo e econômico seja alcançado. Assim como a Lavoura e a Pecuária possuem práticas de manejo específicas, o componente florestal também demanda ações e práticas importantes para o desenvolvimento das árvores no sistema. Assim, é fundamental que sejam transferidas ao público interessado as práticas de manejo de árvores no ILPF. Dentre as principais etapas do manejo florestal estão a escolha da espécie e de mudas de qualidade, tratos culturais como a poda e desbaste, e o corte final. O sucesso do componente florestal no ILPF depende da boa condução dessas e das outras práticas. A madeira de qualidade pode ser utilizada de diversas maneiras, como lenha para energia, na fabricação de postes, mourões e construções em geral. Além disso, é possível agregar valor negociando a madeira com empresas do setor de base florestal, gerando maior rentabilidade no ILPF.
A Embrapa também vai estar representada no XI Seminário Internacional de Aves e Suínos e no I Seminário Internacional de Biomassa & Bioenergia que fazem parte da programação da AveSui.
Fonte: Assessoria de Imprensa Embrapa